Dentro de uma semana começa na Polônia a Reunião Anual da Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO, com a estreia de João Pessoa neste seleto grupo de 180 cidades de todo o mundo, representada por seu Prefeito Luciano Cartaxo, pelo Secretário de Comunicação Josival Pereira e o Diretor do Centro de Línguas Estrangeira Jonathan Vieira. Acompanho o grupo como consultor e coordenador dos projetos pactuados pela cidade quando de sua candidatura.
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4 de junho de 2018
14 de maio de 2018
A presença de João Pessoa na reunião anual da Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO
Algumas cidades buscam com o titulo de Cidade Criativa da UNESCO uma agregação de valor em sua imagem como destino turístico qualificado. Outras cidades buscam, ao entrar nessa rede, projetos e soluções para problemas comuns, compartilhando as melhores práticas em políticas urbanas e nas ações centradas na Economia Criativa por acreditarem que esse é o melhor caminho para o desenvolvimento sustentável. João Pessoa é uma delas.
A presença do Prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, na reunião anual das Cidades Criativas da UNESCO, em junho na Polônia, é uma demonstração inequívoca dos compromissos assumidos. Leva consigo 40 convênios de cooperação para apresentar para algumas cidades da Rede UNESCO a proposta de uma Feira de Economia Criativa em João Pessoa, cuja realização está prevista para novembro deste ano.
Em apenas seis meses participando da Rede da UNESCO João Pessoa já mostrou sua opção preferencial por desenvolver projetos e ações baseadas na cooperação e intercâmbio como forma de ganhar mais robustez e eficácia nos desafios necessários. Realizou em março o primeiro encontro das cidades criativas do Brasil (E-criativa) criando novos vínculos e fortalecendo laços de amizade, independente das cores político-partidárias de seus dirigentes.
O Programa João Pessoa Cidade Criativa da UNESCO defende a noção que o desenvolvimento harmonico e durável se consegue com inteligência e criatividade na superação dos problemas existentes, sem impactar o meio ambiente, respeitando a diversidade cultural e promovendo a inserção social, pela educação, das populações carentes ou marginalizadas.
O foco inicial sobre o artesanato e arte popular amplia-se para as demais areas da Economia Criativa. A criação de três equipamentos para atender a cadeia de produção do artesanato de referência cultural: o Laboratório de Inovação Cultural, a Fábrica Social de Artesanato e o Celeiro Criativo, respondem respectivamente pela criação, produção e comercialização de bens simbólicos de maior valor agregado. Projetos que contam em sua força de trabalho de especialistas e voluntários do Brasil e do exterior.
Parcerias entre as Prefeitura, Sebrae e Universidades viabilizam a realização de projetos e pesquisas essenciais para o esforço de criação de produtos com identidade e foco no mercado. Dentre eles: Pesquisa sobre os referentes da cultura material e iconográfica da Paraíba e uma pesquisa sobre as memórias gastronômicas, dando suporte ao projeto Saberes e Sabores da Paraíba que busca resgatar a culinária tradicional através do design e do artesanato.
O projeto da Cartografia das Singularidades Culturais é um outro esforço de desenvolvimento conjunto e compartilhado entre Puebla no México e João Pessoa. Trata-se de um aplicativo que apontará em sete mapas, um para cada cada área da Economia Criativa, o que existe de mais singular e importante na cidade. Um guia virtual inédito cujo sistema que será compartilhado com as 180 cidades da Rede UNESCO.
Participar dos encontros anuais da cidades criativas da UNESCO é ser coprotagonista de um momento histórico. Nesses encontros são propostas estratégias e metas para alterar o curso do desenvolvimento com ações centradas na educação e na cultura. João Pessoa é desde agora partícipe de uma história que poderá mudar os destinos do planeta, cuja importância, dimensão e impacto somente poderão ser percebidas e mensuradas com a lente do tempo e da distância.
A Reunião anual da Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO será realizada na semana de 11 a 16 de junho na Polônia, dela participando representantes das 180 cidades da Rede. Um momento único para a troca de experiências e de identificação de novos parceiros no desenvolvimento de projetos de interesse comum.
31 de outubro de 2017
João Pessoa - Cidade UNESCO do Artesanato
João Pessoa foi escolhida, junto com Brasília (design) e Paraty (gastronomia), para se integrarem a Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO. O objetivo dessa rede é posicionar a economia criativa no centro das políticas publicas municipais, estimulando o intercâmbio de especialistas e divulgando as melhores práticas em ações de interesse comum.
João Pessoa foi reconhecida por sua riqueza cultural, expressa através de sua arte popular e de seu artesanato, dos ativos existentes no município e por sua visão de futuro apresentada em um plano de trabalho inovador. Dentre as ações previstas para o próximo ano está a criação de um Laboratório de Inovação e Design para o Artesanato e a realização de uma Feira Internacional de Artesanato com a participação de artesãos e artistas convidados de outras cidades da Rede.
No próximo encontro anual das cidades criativas, em junho de 2018 na Polônia, João Pessoa será apresentada à Rede juntamente com as demais 63 cidades do mundo escolhidas pela UNESCO.
Esse reconhecimento da UNESCO foi obtido graças ao esforço coordenado pelo SEBRAE na elaboração do dossiê contemplando todas as exigências deste processo de designação que ocorre somente a cada dois anos.
O comunicado foi feito pela diretora da UNESCO, Irina Bokova, neste 31 de outubro de 2017.
20 de novembro de 2014
Florianópolis Cidade da Gastronomia
Florianópolis deverá receber até o dia 30 de novembro a certificação de Cidade UNESCO da Gastronomia. Distinção que agrega valor como destino turístico qualificado. Representa o ingresso a uma espécie de clube cujo compromisso é a cooperação mútua, intercambiando ideias, projetos e pessoas, constituído pelos integrantes da Rede Mundial de Cidades Criativas.
Foram cinco anos de persistentes esforços na busca de informações e parcerias compromissadas com um projeto de futuro. Essa certificação da UNESCO, se concedida, deverá em parte aos projetos e ações propostas, dentre elas a criação do Observatório da Gastronomia, cujo modelo de atuação e pioneirismo no Brasil, será construído pela inteligência local. Em parte pela opinião de especialistas internacionais, que contratados pela UNESCO, visitam as cidades candidatas. Em função de seus pareceres é concedida a certificação pretendida.
Em que pese algumas constatações negativas, cujos exemplos podem ser o fato de um importante restaurante da cidade, com gastronomia de qualidade, não aceitar pagamento com cartão de crédito. Ou a defasagem entre preço e qualidade da culinária, ou dos serviços, na maioria dos estabelecimentos da cidade. Ou lembrar que a mão de obra ocupada na gastronomia estimada em 35.000 pessoas, 30% dela trabalha somente na temporada, segundo dados do sindicato patronal.
Em contrapartida cresceram os exemplos bem sucedidos, de empresários que apostaram na tradição com a contemporaneidade. Na qualidade da culinária com um preço acessível. Alguns exemplos: o Restaurante Rita Maria, do chefe Narbal ou os produtos do “terroir” como os vinhos de altitude, as cachaças Premium e as cervejas artesanais que já são um patrimônio cultural e econômico.
Em Florianópolis a produção de maricultura e a pesca artesanal, base da alimentação local, agora são acrescidas de uma produção hortifrutigranjeira orgânica em todo seu entorno. Restaurante do tipo km zero, abastecido de seus insumos essenciais em seu entrono imediato já podem ser realidade.
Essa certificação se deve, principalmente, a articulação inédita entre setor público, academia e iniciativa privada, capaz de estrutura e propor um projeto possível, desejável, factível e compromissado com um futuro sustentável, socialmente justo, culturalmente responsável.
Independente dessa certificação Florianópolis deve se imbuir do espírito de uma cidade criativa, privilegiando o talento e a inovação, a qualidade em detrimento da quantidade, a cooperação ao invés da concorrência predatória. São novos desafios que exigem uma mudança cultural, acostumada a explorar o turista e não o turismo.
3 de maio de 2011
Excelência UNESCO para o Artesanato dos países Andinos
Durante a última semana de abril estive novamente diante de um novo desafio, de enorme responsabilidade, que foi o de escolher os produtos artesanais dos países Andinos que receberam o selo de Excelência da UNESCO. Dividi esta tarefa com duas especialistas de enorme projeção internacional: Sandra Theule, responsável pelas relações institucionais do Ateliers d’Art da França e Rafaela Luft, diretora do Fundo Nacional para o Fomento do Artesanato do México.
Este evento, realizado em Lima no Peru, amplia a visibilidade do artesanato produzido na América Latina cuja seleção se iniciou pela escolha dos melhores produtos artesanais do México e Brasil, em 2006 em Salvador na Bahia. Na seqüência o selo foi concedido ao artesanato dos países do Caribe, em 2008 em Havana; depois os países do Mercosul em 2010 em Santiago do Chile.
A experiência de haver participado como jurado nestes três eventos reforça minha visão sobre a importância deste trabalho e o quanto ele pode ser determinante para o futuro profissional dos agraciados. A enorme visibilidade internacional que este reconhecimento aporta aos artesãos e o valor que agrega a seus produtos conferem uma dimensão nova a nossa difícil tarefa de julgar o “melhor dentre os melhores”.
Nossa decisão se pautou pelos critérios recomendados pela UNESCO, que foram:
1. Qualidade (estética, domínio técnico, materiais e acabamento utilizados)
2. Autenticidade (expressão da identidade cultural local)
3. Inovação (design contemporâneo em sintonia com os valores tradicionais)
4. Comercialização (preço compatível com o mercado e com a qualidade do produto)
Os produtos devem ainda cumprir com as exigências de respeito ao meio ambiente e responsabilidade social.
Dentre os 67 produtos selecionados pelos paises participantes, com exceção da Colômbia que inexplicavelmente não os enviou, os agraciados foram:
BOLIVIA
"Poncho medio ojo", de Hilda Ramos Figueroa
EQUADOR
"El venado andino", de Segundo Honorio Cocha Ladino
"Línea de productos funcionales a base de la fibra natural cabuya sisal", del Centro Artesanal de la Asociación SIMIATUG SAMAI
"Peineta de filigrana", de Andrea Tello de Ecuador
"Sombrero súper fino de paja toquilla" de Flerida Yolanda Pachay Anchundia
“Oso de anteojos", de Héctor Parión Aigaje
PERU
"Camélidos", de Gustavo Salas Palomino
"Cuadro de mate burilado", de Tito Medina Salomé
"Kero contemporáneo con plata", de Juan Alberto Estrada Ortega
"Poncho femenino", de Ruth Pimentel Quishpe
"Retablo taller de mascaras", de Julio César Gallardo Montoya
"Tabla de Sarhua de enamoramiento", de Pompeyo Berrocal Evanan
"Wawa waltha", de Abraham Fausto Aller Escalante
VENEZUELA
"Chinchorro de Curagua", de Ramona Antonia Romero Chiguita
"Chinchorro Wayuu doble cara", de Leixy Zoila Uriana
"Susú con dos técnicas” de la Cooperativa Ayataulee
As todos eles minhas mais sinceras felicitações.
Este evento, realizado em Lima no Peru, amplia a visibilidade do artesanato produzido na América Latina cuja seleção se iniciou pela escolha dos melhores produtos artesanais do México e Brasil, em 2006 em Salvador na Bahia. Na seqüência o selo foi concedido ao artesanato dos países do Caribe, em 2008 em Havana; depois os países do Mercosul em 2010 em Santiago do Chile.
A experiência de haver participado como jurado nestes três eventos reforça minha visão sobre a importância deste trabalho e o quanto ele pode ser determinante para o futuro profissional dos agraciados. A enorme visibilidade internacional que este reconhecimento aporta aos artesãos e o valor que agrega a seus produtos conferem uma dimensão nova a nossa difícil tarefa de julgar o “melhor dentre os melhores”.
Nossa decisão se pautou pelos critérios recomendados pela UNESCO, que foram:
1. Qualidade (estética, domínio técnico, materiais e acabamento utilizados)
2. Autenticidade (expressão da identidade cultural local)
3. Inovação (design contemporâneo em sintonia com os valores tradicionais)
4. Comercialização (preço compatível com o mercado e com a qualidade do produto)
Os produtos devem ainda cumprir com as exigências de respeito ao meio ambiente e responsabilidade social.
Dentre os 67 produtos selecionados pelos paises participantes, com exceção da Colômbia que inexplicavelmente não os enviou, os agraciados foram:
BOLIVIA
"Poncho medio ojo", de Hilda Ramos Figueroa
EQUADOR
"El venado andino", de Segundo Honorio Cocha Ladino
"Línea de productos funcionales a base de la fibra natural cabuya sisal", del Centro Artesanal de la Asociación SIMIATUG SAMAI
"Peineta de filigrana", de Andrea Tello de Ecuador
"Sombrero súper fino de paja toquilla" de Flerida Yolanda Pachay Anchundia
“Oso de anteojos", de Héctor Parión Aigaje
PERU
"Camélidos", de Gustavo Salas Palomino
"Cuadro de mate burilado", de Tito Medina Salomé
"Kero contemporáneo con plata", de Juan Alberto Estrada Ortega
"Poncho femenino", de Ruth Pimentel Quishpe
"Retablo taller de mascaras", de Julio César Gallardo Montoya
"Tabla de Sarhua de enamoramiento", de Pompeyo Berrocal Evanan
"Wawa waltha", de Abraham Fausto Aller Escalante
VENEZUELA
"Chinchorro de Curagua", de Ramona Antonia Romero Chiguita
"Chinchorro Wayuu doble cara", de Leixy Zoila Uriana
"Susú con dos técnicas” de la Cooperativa Ayataulee
As todos eles minhas mais sinceras felicitações.
12 de novembro de 2010
Resultado do Juri da UNESCO para Reconhecimento da Excelência para os produtos artesanais da Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai
Os critérios estabelecidos pela UNESCO para concessão do “Reconhecimento da Excelência” para os produtos artesanais.
1. Qualidade (estética, domínio técnico, materiais e acabamento utilizados)
2. Autenticidade (expressão da identidade cultural local)
3. Inovação (design contemporâneo em sintonia com os valores tradicionais)
4. Comercialização (preço compatível com o mercado e com a qualidade do produto)
Os produtos devem ainda cumprir com as exigências de respeito ao meio ambiente e responsabilidade social.
16 de julho de 2010
7 de janeiro de 2010
8 de agosto de 2009
Laboratórios de inovação cultural
Os últimos vinte anos foram caracterizados pela crescente importância do design na competitividade mundial. Centenas de núcleos, laboratórios e centros de design foram criados.
Formaram competências em estratégias. Muitos fecharam suas portas por permanecerem monotemáticos. Hoje a inovação não é mais tecnológica e sim cultural. Um produto deve ter um vinculo com sua cultura, seja de origem seja de destino. Para isso é preciso transformar informação em conhecimento e este em inteligência.
Núcleos ou laboratórios de inovação cultural são uma alternativa para uma leitura transversal da sociedade, capaz de identificar suas necessidades, aspirações e desejos e deles construir propostas, viáveis e inovadoras.
Formaram competências em estratégias. Muitos fecharam suas portas por permanecerem monotemáticos. Hoje a inovação não é mais tecnológica e sim cultural. Um produto deve ter um vinculo com sua cultura, seja de origem seja de destino. Para isso é preciso transformar informação em conhecimento e este em inteligência.
Núcleos ou laboratórios de inovação cultural são uma alternativa para uma leitura transversal da sociedade, capaz de identificar suas necessidades, aspirações e desejos e deles construir propostas, viáveis e inovadoras.
30 de junho de 2008
São Paulo Cidade do Design
Por iniciativa do Instituto D`Amanhã, com o apoio da prefeitura e o patrocínio da FAAP, foi entregue à UNESCO o dossiê de candidatura de São Paulo Cidade do Design integrando-se a Rede de Cidades Criativas. Este é um programa estratégico lançado pela UNESCO em outubro de 2004 seguindo uma decisão tomada na 170ª reunião do Conselho Diretor. O objetivo deste programa é estreitar os vínculos de cooperação entre cidades criativas de tal modo que possam compartilhar conhecimentos, know-how, experiência, habilidades de gestão e tecnologia. Ao serem admitidas no programa estas cidades asseguram com isso a possibilidade de desempenhar um contínuo papel de centros de excelência criativa, apoiando ao mesmo tempo outras cidades, especialmente aquelas em países em desenvolvimento, a desenvolverem sua própria economia criativa.
Nascida da experiência da “Aliança Global para a diversidade cultural”, criada em 2002 pela UNESCO, a Rede de Cidades Criativas compartilha com a Aliança Global sua vontade de incentivar a colaboração entre setor público e privado e a sociedade civil organizada, para favorecer o desenvolvimento de indústrias criativas, promovendo novas associações solidárias no mundo.
Esta rede está composta de redes temáticas e as cidades podem se associar a uma delas em função de suas preferências, e vocações e se comprometem a destinar a esta rede sua energia e talento.
Até o momento apenas três cidades possuem o titulo de UNESCO – City of Design. São elas: Berlim, Montreal e Buenos Aires. São Paulo será a próxima.
No momento que este título for concedido lançaremos, junto ao ICSID, a candidatura de São Paulo – Capital Mundial do Design em 2012.
Veja abaixo o dossiê em sua íntegra:
Nascida da experiência da “Aliança Global para a diversidade cultural”, criada em 2002 pela UNESCO, a Rede de Cidades Criativas compartilha com a Aliança Global sua vontade de incentivar a colaboração entre setor público e privado e a sociedade civil organizada, para favorecer o desenvolvimento de indústrias criativas, promovendo novas associações solidárias no mundo.
Esta rede está composta de redes temáticas e as cidades podem se associar a uma delas em função de suas preferências, e vocações e se comprometem a destinar a esta rede sua energia e talento.
Até o momento apenas três cidades possuem o titulo de UNESCO – City of Design. São elas: Berlim, Montreal e Buenos Aires. São Paulo será a próxima.
No momento que este título for concedido lançaremos, junto ao ICSID, a candidatura de São Paulo – Capital Mundial do Design em 2012.
Veja abaixo o dossiê em sua íntegra:
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