18 de novembro de 2009

Curso de introdução ao design territorial e urbano


Ministrarei, com o apoio dos professores Luis Sarale e Monica Pujol O "Curso e oficina de introdução ao design territorial e urbano", na Cidade de Mendoza, República Argentina, no período de 30 de novembro a 05 de dezembro de 2009. O curso esta sendo organizado pela Faculdade de Design da Universidade Nacional de Cuyo, no âmbito do Mestrado em Gestão do design para o desenvolvimento regional.
Com duração de 40 horas o curso também aceitará alunos avulsos para esta disciplina. Interessados entrar em contato com a secretaria de pós graduação: posgrado@fad.uncu.edu.ar

14 de novembro de 2009

Entrevista com o Ministro Lino Barañao do Ministério da Ciência e Tecnologia da Republica Argentina


Durante los días 04, 05, 06 y 07 de noviembre de 2009 estuve en Buenos Aires en contacto con decenas de especialistas y representantes de Instituciones Gubernamentales; Institutos y Centros de investigación; Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires; Asociaciones Patronales y Profesionales; y representantes de diversas Instituciones Académicas de distintas regiones de Argentina.
Esta diversidad de interlocutores representan los principales “actores” del Diseño Argentino. Las conversaciones - formales y informales – llevadas a cabo en esos 4 días me permitieron construir y avanzar en algunas ideas y propuestas presentadas al Ministro Lino Barañao del MINCYT, resumidas abajo.

La recuperación de la capacidad competitiva de la Industria Argentina es un reto impostergable. Para ello se necesita de la innovación y del diseño como herramientas estratégicas cuya incorporación se debe dar lo antes posible ya que las respuestas no se logran de la noche a la mañana. Sólo algunos sectores más dinámicos, tales como vestimenta, entretenimiento y embalaje, ya poseen un nivel de convicción de la importancia del diseño para la diferenciación cualitativa de su producción.
En el escenario general en las PYMES será necesario un trabajo de sensibilización, de capacitación y de transferencia de “know-how”. Además en las PYMES -generalmente descapitalizadas- será necesario contar con inversiones de recursos a fondo perdido - o rescatable a largo plazo - para garantizar su desarrollo, principal objetivo de las acciones. En el lado de la oferta, a pesar de los muchos años de existencia de un sistema formal de enseñanza de diseño, es posible contar apenas con pocas decenas de empresas de diseño con experiencia senior, que cuenten con la madurez y capacidad creativa necesaria, demostrada por un buen porfolio de proyectos de éxito. Es por estas dos condiciones que creemos oportuno y deseable la instalación de un conjunto de proyectos y acciones a corto, mediano y largo plazo que en su totalidad configuren como una respuesta a los deseos y necesidades explícitas en los documentos que recibimos y que consolidados se transformen en un Programa de acciones estratégicas para el incremento competitivo de la Industria Argentina. Este Programa podría estar inscrito en el ámbito -o actuando conjuntamente con- en el Plan Nacional de Diseño. La idea es unir esfuerzos y no sobreponer acciones por deseos de protagonismos. La expertice gerencial y los vínculos de cooperación e intercambio nacional e internacional logrados por el Centro Metropolitano de Diseño (CMD) de la Ciudad de Buenos Aires en los últimos años lo cualifican como organismos gestor de la ejecución de algunas acciones piloto propuestas, aún afuera de las fronteras físicas de la ciudad de Buenos Aires (quizás desde un lugar de asesoramiento técnico). Además es oportuno considerar que en los proyectos estratégicos que se proyectan a futuro necesitan de personas comprometidas con sus propósitos, independiente de sus vínculos institucionales, garantizando aún el mantenimiento y continuidad de los proyectos mas allá del calendario político.
Una experiencias de aproximación selectiva entre la oferta y demanda de innovación y diseño con efecto demostrativo puede resultar muy interesante. El desafío es aportar el diseño integral (imagen, producto, embalaje, punto de venta, servicios) en algunas decenas de empresas Argentinas sensibles a la innovación y con buena capacidad productiva, a través del servicio especializado de empresas de diseño tutoreadas por empresas senior. Eso porque és indispensable demostrar a través de casos reales el efecto de la innovación y del diseño en las empresas Argentinas. La selección de las empresas se logrará con la utilización de herramientas e diagnóstico y evaluación que utilize los criterios:
•Capacidad de innovación,
•Capacidad productiva
•Capacidad gerencial,
•Histórico comercial
•Responsabilidad social,
•Vínculos culturales,
•Responsabilidad ambiental,
•Visión de futuro.

13 de novembro de 2009

Eternizando momentos - A banalização da imagem e a valorização do artesanato


Para mim, e creio que também para muitas pessoas, o indicador de felicidade é a velocidade do tempo. Quando estamos vivendo de um momento memorável nosso desejo é desacelerar o tempo, e se fosse possível pará-lo. Diante dessa impossibilidade temos de guardar algo que eternize aquele instante. Pode ser uma imagem ou um objeto. Durante a maior parte da historia da civilização os homens tentaram preservar e glorificar seus feitos através da posse física do patrimônio conquistado ou através da documentação visual cujo primeiro registro foi o contorno de mãos pintadas nas paredes de uma caverna na pré-história. A fotografia socializou esse desejo, inicialmente com altos custos e dificuldades e depois gratuita e absolutamente banalizada pela tecnologia digital. A evolução das possibilidades de registro da imagem foi exponencial durante os últimos 50 anos. Quando eu era criança somente existiam filmes em rolo, preto e branco. Minha primeira máquina fotográfica foi uma Bieka. Uma caixa quadrada com alça, uma lente e um obturador. Nada mais. Aos vinte anos, conhecendo a Europa, gastei 20 rolos de slides, resultando em um absurdo de 700 fotos que levava horas assistindo em um projetor de carrossel. Depois vieram as câmeras super 8. Documentei as brincadeiras de minhas filhas neste suporte precário da película de acetato que foram dissolvidas pelo tempo. Durante anos a imagem era uma raridade e a fotografia um luxo de resultados sempre imprevistos. Entre o disparar do obturador e ver as imagens reveladas transcorriam dias. Hoje qualquer telefone celular de segunda geração oferece como acessório grátis, uma potente filmadora e maquina fotográfica. As máquinas digitais banalizaram as imagens e estas já não nos satisfazem mais. Quando voltamos de uma experiência inesquecível queremos trazer uma prova física da nossa presença naquele lugar e naquele momento. Pode ser um cinzeiro (cada vez mais raros) que volta distraído na bolsa, o cardápio, ou qualquer outro souvenir que sirva de lembrança. Alguns restaurantes, sintonizados com as tendências ditadas pela economia da experiência, já perceberam que presentear o cliente com o prato em que comeu a especialidade da casa ou o copo que bebeu o coquetel especial, surpreende, encanta, agrega valor, fideliza. Esta tendência aponta para o fato que os turistas, conscientes de seu poder de escolha, buscam cada vez mais a oferta qualificada tanto em produtos como em serviços que irão encontrar nos seus destinos turísticos. Produtos de uso pessoal, objetos de decoração ou de culto, pequenas lembranças que façam uma referência às suas origens e se relacionam com os lugares onde foram concebidas e produzidas, ocupam um lugar cada vez maior na mala dos turistas. Exportação simplificada, customizada, de alto valor social. Oportunidade que deve ser explorada, principalmente a partir de agora, quando o mundo estará com os olhos voltados para o Brasil da Copa do mundo de futebol e das Olimpíadas.

11 de novembro de 2009

My Buenos Aires querido


Perdi a conta de quantas vezes estive em Buenos Aires. Porém desta vez ela me surpreendeu. Mais calma, mais pragmática, mais sensível, mais calorosa. Dezenas de peças teatrais sendo realizadas simultaneamente; festivais de música; eventos culturais e a multiplicação de lugares para os amantes da boa mesa. Uma cidade que reserva muitas surpresas para quem caminha por suas ruas, distraído. De repente um edifício espantosamente singular aparece por entre as arvores. Os novos hotéis de design nos fazem se sentir como se estivéssemos na casa de amigos. Puerto Madero virou outra cidade, oriental, segura e cara. Em oposição estão as “villas” que se multiplicam identificadas pela voz digital do GPS: “Atención, usted se acerca de una zona peligrosa” Só rindo. Imaginem isso no Brasil.