tag:blogger.com,1999:blog-62415396405124881902024-03-05T08:59:57.301-03:00Designer Eduardo BarrosoEspaço de reflexão sobre design, cultura, artesanato e identidade a partir das observações pessoais e cotidianas do designer Eduardo Barroso Neto. Tem por objetivo compartilhar idéias que possam se transfomar em propostas e estas em projetos. Um continuum estimulante e criativo.Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.comBlogger273125tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-30500439003265363032022-05-14T07:42:00.001-03:002022-05-14T07:42:37.471-03:00Design é empatia<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Definição<br />
1. Faculdade de compreender emocionalmente um objeto (um quadro, p.ex.).<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">2. Capacidade de projetar a personalidade de alguém num objeto, de
forma que este pareça como que impregnado dela.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p> </o:p></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">Ao completar cinco décadas de prática ininterrupta do design consigo,
finalmente, entender a essência de minha atividade profissional, que é a
empatia. </p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">Esse impulso de primeiro escutar o outro, traduzir seu anseio, entender
sua expectativa, ouvir sua voz interior, seu desejo talvez ainda não expresso,
sua necessidade ainda não verbalizada. É se colocar na pele do destinatário final
de seu projeto, não o cliente que pagou por ele, mas o usuário final quando interage
com o resultado, seja na forma de produto, ambiente ou mensagem. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">Tarefa difícil é manter a distância critica e emocional para não ofuscar
a realidade. </p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">Não é o desejo narcisista de deixar sua marca pessoal que deve
predominar no design. Para isso existe o artista cujo único e inalienável compromisso
deve ser consigo mesmo. Para o design o compromisso é com o outro. </p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><o:p> </o:p></p>Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-2204009697993592762021-10-20T12:35:00.000-03:002021-10-20T12:35:05.318-03:00Artesanato e gastronomia nordestina<p> </p><p class="MsoNormal">O artesanato representa para o nordeste parte indissociável
de seu patrimônio cultural, cujos artesãos moldam nas formas seu cotidiano e
suas lembranças, além dos utilitários que são a resposta as suas necessidades
cuja capacidade econômica não permite o acesso a esses mesmos bens produzidos
industrialmente. É, portanto, e antes de tudo, uma estratégia de resiliência diante
da adversidade. Com talento e habilidade usam aquilo que está ao alcance de suas
mãos. É também um fator de fixação das pessoas ao seu lugar de origem,
garantindo uma vida digna. Em algumas regiões do nordeste o artesanato se
transformou no arrimo de famílias numerosas cujos esposos e filhos imigraram
para o sul do país durante as grandes secas. Ganhar o sustento com aquilo que se
produz é motivo de satisfação, que eleva autoestima, que induz ao processo
criativo, criando novas coleções de produtos com foco no turismo. Lastreado na
tradição, o artesanato nordestino se renova sem perder sua identidade, sendo um
dos exemplos mais notáveis o Espedito Seleiro de Nova Olinda. Um dos maiores atributos do artesanato
nordestino é sua diversidade, explorando todas as matérias primas possíveis,
das opalas do Piauí até a areia colorida das falésias do Ceará. Em cada um dos
nove estados existem produtos que se transformaram em ícones locais e muitos
artesãos uma notoriedade mundial, como os santeiros do Piauí. O Brasil possui
até o momento uma única cidade classificada pela UNESCO como cidade criativa do
artesanato, que é João Pessoa, não apenas por sua expressiva produção, mas também
por ser a porta de escoamento da rica diversidade artesanal paraibana, com
destaque para a Renda Renascença que já conquistou para o Cariri a indicação geográfica
de origem e seu polo mais importante, Monteiro, candidata a Cidade chancelada
pelo Conselho Mundial de Artesanato.</p>
<p class="MsoNormal">O artesanato junto com a gastronomia e a musica são três dos
segmentos da Economia Criativa que maior destaque e reconhecimento possuem na
memória emocional e no inconsciente coletivo. Em cada região um sabor e um modo
de temperar os pratos e viver a experiência gastronômica. São esses saberes e
fazeres referenciados com a cultura local o grande atrativo para o turismo de experiência,
que começa a buscar as rotas gastronômicas e os territórios culturais como
alternativa de destino em tempos de pós-pandemia. </p>Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-9601438083934903532021-05-26T17:12:00.001-03:002021-05-26T17:12:07.033-03:00Saberes e Sabores de Santa Catarina<p><a href="https://issuu.com/eduardobarrosoneto/docs/apresentacao-saberes-e-sabores-ok">https://issuu.com/eduardobarrosoneto/docs/apresentacao-saberes-e-sabores-ok</a> </p>Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-24430101209859789142021-02-28T09:26:00.002-03:002021-02-28T09:26:33.204-03:00Contribuições para a Criação de um Distrito Criativo em João Pessoa<p><span style="background-color: white; color: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-weight: inherit;">O FATO</span><u style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-weight: inherit;"></u><span style="background-color: white; color: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-weight: inherit;"> </span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A Cidade de João Pessoa foi reconhecida pela UNESCO em 2017 como <b style="-webkit-font-smoothing: antialiased;">Cidade Criativa do artesanato e da arte popular</b>. Esse reconhecimento se traduz no ingresso à Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO - UCCN, compartilhando experiências e intercambiando as melhores praticas com 250 cidades de 72 países. <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A RENOVAÇÃO DO TITULO<u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A permanência de uma cidade na UCCN é passível de renovação a cada quatro anos, em função das ações realizadas. Portanto ao final de 2021 a permanência de João Pessoa na Rede será reavaliada com base em suas realizações.<u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">AVALIAÇÃO<u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Avaliar o impacto de políticas públicas de estimulo a Economia Criativa é mais viável em áreas concentradas, pela facilidade de planejar o uso e ocupação do espaço urbano, com equipamentos e serviços relacionados, atraindo capital intelectual, artístico e humano de qualidade.<u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">JUSTIFICATIVA PARA A CRIAÇÃO DE UM DISTRITO CRIATIVO<u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Diversas cidades elegeram uma área urbana de valor histórico e cultural em situação de decadência para a realização de uma serie de medidas de estimulo às atividades criativas, em pareceria com a iniciativa civil fazendo aflora o conceito de distritos criativos.<u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O conhecimento acumulado com essas experiências demonstra que os resultados positivos em termos de melhoria da qualidade de vida e de trabalho são decorrentes do trabalho cooperativo e colaborativo de seus habitantes, estimulados por ações afirmativas e indutoras promovida por instituições publicas e privadas atuando de modo harmônico e planejado, fazendo emergir uma atmosfera receptiva à diversidade social e cultural e ao surgimento de novas ideias. <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">RISCOS<u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Em algumas capitais do mundo onde esse processo se verificou de modo espontâneo, pela restauração, redirecionamento de uso e ocupação de imóveis degradados ocorreu uma maior valorização desse espaço urbano, expulsando os antigos moradores, sem os quais o território perde sua historia, seus personagens, sua cultura urbana. Fenômeno conhecido como Gentrificação. <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">CAUTELA<u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Não basta preservar o patrimônio físico sem preservar sua história. Sem essas referencias desaparece nas pessoas o sentimento de pertencimento, indispensáveis em qualquer processo criativo ou produtivo que queira se vincular a um determinado tempo e lugar. <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Eleger um espaço urbano para nele concentrar ações de estimulo a uma determinada atividade é pratica comum, sobretudo quando relacionadas ao entretenimento. <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Uma proposta mais ousada é eleger não somente um tipo de atividade, mas dezenas delas, por seu caráter criativo e produtivo, demarcando a utilização do espaço urbano para trabalho, moradia e lazer, atraindo turistas e visitantes e propiciando segurança e mobilidade. <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">LIMITES DO DISTRITO<b style="-webkit-font-smoothing: antialiased;">. <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></b></span></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Determinar os limites onde começa e termina o espaço urbano que será privilegiado com uma serie de medidas de estimulo a atividade criativa pode atrair ao invés do capital financeiro produtivo o capital especulativo.<u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Esses limites do Distrito Criativo devem ser visíveis, seja pela sinalização ou pórticos nos principais eixos de penetração viária e instalação de mobiliário urbano compatível com o contexto local. <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Do ponto de vista invisível o Distrito Criativo é definido por uma legislação especifica, que privilegia as atividades relacionadas com a Economia Criativa. <span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span><u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Os limites de um território podem ser definidos pelo inicio do estranhamento, onde uma praça ou uma rua podem ter seu perfil de ocupação definido pelo tipo de equipamento ou empreendimentos existentes. <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">ECOSISTEMA CRIATIVO<u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dentro do Distrito Criativo coexiste uma diversidade de usos atuais do tecido urbano atual que devem ser respeitadas. <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Locais de maior interesse turístico e cultural são pontos sensíveis onde medidas de maior proteção devem ser planejadas incluindo estacionamentos e acessos seguros, como é o caso do Hotel Globo, assim como a ocupação cultural desses espaços.<u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A proposta consiste em determinar usos e ocupações diferenciados para algumas ruas e praças. As ruas e avenidas que possuírem empreendimentos criativos instalados terão tratamento diferenciado estimulando sua ocupação por novos empreendimentos da economia criativa (como é o caso da Rua General Osório, da Praça Antenor Navarro e imediações), através de incentivos fiscais, redução ou isenção temporária de impostos municipais e financiamento subsidiado para restauração e reforma de imóveis. <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Um Distrito Criativo se faz também com atividades não permanentes ou de ocupação efêmera no território como é o caso de feiras, shows e eventos temáticos com uma agenda permanente, preferencialmente nos finais de semana, incentivando a frequência, e consequentemente o interesse, de residentes não locais, criando a necessária aproximação e a diversidade sociocultural.<u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></span></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 10pt;"><u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u> <u style="-webkit-font-smoothing: antialiased;"></u></p><p class="x_MsoNormal" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 0cm 0cm 10pt;">Eduardo Barroso Neto / João Pessoa, Novembro de 2020</p><div><br /></div>Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-39370549340105809232021-02-26T09:28:00.003-03:002021-02-26T09:28:49.142-03:00Politica de Economia Criativa para João Pessoa<p> https://issuu.com/eduardobarrosoneto/docs/politica_publica_para_a_economia_criativa</p><p><br /></p>Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-21751839002316668362020-12-03T10:43:00.002-03:002020-12-03T10:43:26.538-03:00Criterios para la artesanía en tiempos de Pandemia<p> <a href="https://youtu.be/QMkOHOmjgHM">Criterios para la artesanía en tiempos de pandemia - YouTube</a></p><p><br /></p>Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-11873838828464843692020-06-28T18:42:00.002-03:002020-06-29T10:16:25.301-03:00design, artesanato e outros baratos<a href="https://drive.google.com/file/d/1_TMh8TNbaDnKBH7gQXOZe4FQAkFEd2B3/view?usp=sharing" target="_blank"><font face="arial"><b>Download do livro Design, artesanato e outros baratos</b></font></a><br />
<br />
<br />
<br />
<a data-auth="NotApplicable" href="https://issuu.com/home/published/design__artesanato_e_outros_baratos.docx" id="LPlnk766579" rel="noopener noreferrer" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; border: 0px; font-family: calibri; font-size: 24px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">https://issuu.com/home/published/design__artesanato_e_outros_baratos.docx</a> - (necessita login)<br />
<br />Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-52592987043765150762020-03-16T12:58:00.004-03:002020-03-16T12:58:55.580-03:00Manifesto das Cidades Criativas da UNESCO no Brasil<br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 13.5pt;">Manifesto das Cidades Criativas da
UNESCO no Brasil <o:p></o:p></span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Do contexto<o:p></o:p></span></b><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">A Rede Mundial de Cidades
Criativas da UNESCO foi criada em 2004 com o objetivo de proporcionar uma
aproximação mais efetiva entre cidades que detenham, em alguma das áreas da
economia criativa, um desempenho superior, estimulando-as a colaborarem entre
si, intercambiando conhecimentos e compartilhando as melhores práticas. <o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">O prestigio e visibilidade que
essa rede aporta, desperta o interesse de muitas cidades, que buscam conquistar
um titulo concedido pela UNESCO, que agrega valor à imagem da cidade certificando-a
como destino turístico qualificado. <o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Diante de objetivos comuns como a
proteção do meio ambiente, a promoção da inclusão social de grupos desfavorecidos
e o fomento da diversidade cultural, torna-se indispensável uma ação coordenada
e multidisciplinar. Sem um intercâmbio efetivo entre as cidades a rede perde
sua razão de ser. <o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Esse manifesto propõe um pacto de
compromisso das cidades criativas do Brasil de trabalharem integradas para o
bem comum, desenvolvendo projetos inovadores, impactantes e compartilháveis,
apontando caminhos para um futuro desejável e sustentável. <o:p></o:p></span><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Da destinação<o:p></o:p></span></b><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Esse Manifesto é dirigido aos
gestores de instituições públicas e privadas e promotoras de políticas públicas
relacionadas com a Economia Criativa, em especial nas cidades brasileiras que
participam, ou aquelas que desejam se incorporar, na Rede Mundial de Cidades
Criativas da UNESCO – UCCN.<o:p></o:p></span><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Do propósito<o:p></o:p></span></b><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Têm como desafio propor ações e projetos
que contribuam para o fortalecimento da Economia Criativa no ambiente urbano,
em especial aqueles segmentos definidos pela UNESCO, a saber: artes midiáticas,
artesanato e arte popular, cinema, design, gastronomia, literatura e musica. <o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Contudo, outras atividades
relacionadas com desenvolvimento e realização de produtos e serviços baseados no
talento e na capacidade criativa, inventiva e inovadora do ser humano, devem
ser também consideradas.<o:p></o:p></span><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Da transversalidade<o:p></o:p></span></b><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">As ações e projetos devem buscar
sinergia com os demais segmentos criativos, de modo transversal envolvendo distintos
segmentos criativos na mesma cidade, ou com outras cidades da rede, em função
de sua expertise. <o:p></o:p></span><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Das ações e projetos estruturantes<o:p></o:p></span></b><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">1. Constituir uma equipe
interinstitucional e multidisciplinar, com representantes do poder publico,
iniciativa privada e academia, para gerenciar e/ou acompanhar as ações e
projetos pactuados no dossiê de candidatura da cidade junto à UNESCO. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">2. Mapear os setores da economia
criativa (ou no segmento escolhido) <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>identificando,
quantificando e qualificando as atividades e atores que compõem o núcleo
criativo, a oferta e demanda pelos produtos e serviços, e as atividades
diretamente relacionadas ou de apoio. Essas informações são os insumos indispensáveis
dos Observatórios da Economia Criativa, que <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>processam, analisam e difundem informações na
forma de conhecimentos práticos para os processos de tomada de decisão por gestores
públicos, privados e agentes culturais além de apontar oportunidades que
valorizem as potencialidades locais.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">3. Pesquisar a cultura material e
imaterial local, a partir das memórias afetivas de seus habitantes, cujo
resultado é uma matriz de referencia para os criadores de produtos e serviços
lastreados na identidade da cultural do lugar. Os resultados são insumos para Bancos
de dados e imagens, Centros de Referencia, Museus ou Espaços de preservação da
memória cultural do lugar.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">4. Propor legislação municipal de
estimulo aos empreendimentos relacionados com a economia criativa, definindo e
/ou delimitando espaços urbanos com tratamento diferenciado para atração e
acolhimento de atividades relacionadas com a geração e produção de bens e
serviços criativos, sejam eles distritos criativos, ruas vocacionadas,
corredores culturais ou ambientes compartilhados para os criadores e agentes
culturais.<o:p></o:p></span><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Das ações e projetos estratégicos<o:p></o:p></span></b><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">5. Documentar e disseminar os
projetos de maior êxito, aplicáveis em outros contextos, reduzindo custos e
investimentos, aproveitando o capital humano e intelectual existente.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">6. Promover o intercâmbio e
cooperação técnica, a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>partir da
organização de encontros entre especialistas e criadores, dando visibilidade
internacional para ideias, projetos e expertises de valor.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">7. Premiar e certificar os
melhores produtos, serviços e seus criadores, estimulando a renovação e a
diversificação constante do portfólio criativo de cada cidade.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">8. Criar um marco legal no
município que permita aos agentes financeiros apoiar os empreendimentos da
economia criativa, seja na forma de empréstimos diferenciados, financiamentos
com retorno subsidiado ou a fundo perdido, bolsas de estudos e pesquisa e/ou
investimento em infraestrutura.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">9. Negociar com instituições
governamentais a realização de uma agenda comum para as cidades criativas do
Brasil convergentes com os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) das
Nações Unidas e o cumprimento das ações pactuadas com a UNESCO.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">10. Formar uma consciência
critica sobre a importância da economia criativa, produzindo e divulgando
material didático e pedagógico, destinado a todos os graus do ensino formal e
para a população em geral, apoiada por processos de formação e capacitação
profissional.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">11. Incentivar a elaboração de
planos municipais de economia criativa visando <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uma agenda de desenvolvimento calcada em redes
de parcerias, inovação e competitividade. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Da autoria<o:p></o:p></span></b><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">Esse documento é uma proposta das
representações de Fortaleza e João Pessoa, de autoria de Joaquim Cartaxo
(Superintendente do SEBRAE/CE) e Eduardo Barroso Neto (Prefeitura de João
Pessoa). Contou, em sua elaboração, com o apoio e contribuição critica de
Indrasen Vencatachell<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>. <o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;">A redação foi concluída e
noticiada durante o 4ª Seminário Internacional sobre Cidades Inovadoras
realizado em Fortaleza nos dia 4,5 e 6 de março de 2020. <o:p></o:p></span><br />
<br />Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-68120006210417425732018-12-04T16:42:00.000-02:002018-12-04T16:42:24.844-02:00Abertura da Feira Internacional de Economia Criativa em João Pessoa<br />
<div class="MsoNormal">
Há um ano atrás João Pessoa foi reconhecida pela UNESCO como
Cidade Criativa do Artesanato e da arte popular. Esse reconhecimento foi fruto
de um trabalho de pesquisa e de prospecção sobre as vocações, potencialidades e
visões de futuro para a cidade, aportada por seus dirigentes e representantes
de instituições públicas, acadêmicas e da sociedade civil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao conceder esse titulo para João Pessoa, a UNESCO
reconheceu o esforço realizado nos últimos cinco anos em projetos de importância
e impacto social, como é o caso do Programa João Pessoa Artesã, idealizado e
conduzido pela primeira dama <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maisa
Cartaxo</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O dossiê apresentado na candidatura da cidade apontava os
ativos culturais existentes nas duas esferas de poder; o potencial da cidade
como pólo de escoamento de uma produção artística rica e diversificada, fruto
de anos de trabalho realizado pelo Programa Estadual de Artesanato, mas também,
e sobretudo, as propostas e compromissos para os próximos cinco anos. Estas
propostas incluiam a criação de uma infraestrutura de equipamentos contemplando
todo a criação, a produção e a comercialização de uma oferta nova,
diversificada e culturalmente comprometida de bens simbólicos, em especial, de
um artesanato qualificado. A criação dessa nova oferta seria de
responsabilidade do Laboratório de Inovação Cultural; a produção na Fábrica
Social de Artesanato e a comercialização e promoção no Celeiro Criativo, inaugurado
em janeiro desse ano sob a responsabilidade de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lucia França</b> e sua dedicada equipe. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
São três equipamentos inovadores, impactantes e reproduzíveis
em outras cidades, razão de ser da Rede Mundial de Cidades Criativas, que é o
compartilhamento das melhores práticas, a cooperação e o intercâmbio. Exemplo
prático dessa cooperação já iniciada são os projetos “Saberes e Sabores da
Paraiba” e “Cartografia das Singularidades Culturais” ambos realizados com o
imprescindível apoio e patrocínio do SEBRAE Paraiba e coordenados por especialistas
de duas cidades criativas do design: Cidade do México e Puebla, respectivamente
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Alvarado e Mariana De La Rosa</b>,
ambos presentes nessa solenidade. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao contemplar um ano de pertencimento a Rede Mundial de
Cidades Criativas, João Pessoa vem cumprindo e superando os compromissos
pactuados com a UNESCO. Propôs e realizou o primeiro Encontro das Cidades Criativas
do Brasil e, fazendo-se presente, por sua autoridade municipal máxima o
Prefeito <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luciano Cartaxo</b>, na reunião
anual na Polônia, demostrando assim seu compromisso com a UNESCO e sua visão de
futuro, resumidos em dois videos bilíngues.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
João Pessoa esteve presente também<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>no XI Encontro Iberoamericano de Artesanato,
em San Miguel Allende no México e na Assembléia do Conselho Mundial de
Artesanato, em Montevideu, onde a Paraiba obteve três dos quatro prêmios
concedidos ao Brasil como reconhecimento da Excelência Artesanal nos países do
Cone Sul, outorgados <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mestre Valentin, Joca dos Galos e Redes
Santa Luzia. <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Todas essas ações foram fruto da sintonia de ideias e
propostas apresentadas e debatidas no grupo gestor do Programa João Pessoa
Criativa tendo a sua frente o incansável trabalho da Focus Point <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marielza Rodrigues do Sebrae.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Para fechar com chave de Ouro esse primeiro ano de
atividades como Cidade Criativa do Artesanato,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>João Pessoa realiza com esse evento, que hoje se inicia, prova de sua
capacidade de articulação multi-institucional. A aliança de esforços e recursos
financeiros aportados, em especial pelo Sebrae, Prefeitura, UFPB e Instituto
Federla de Educação, mas também, os recursos humanos e institucionais aportados
pela Universidade Federal de Campina Grande, Unipê; Federação das Industrias,
Senai, Sesc e Fecomercio, foram fundamentais e sem os quais esse evento não
teria sido possível.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Parenteses especial deve ser feito ao papel estratégico do
SEBRAE PARAÍBA em todo esse processo, parceiro desde a primeira hora, em
especial à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Regina Amorim</b> e toda a
diretoria executiva que souberam<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>captar
esse novo “espirito do tempo” de colaboração e aposta na inteligência e na
criatividade como os ativos fundamentais para o desenvolvimento sustentável. Conseguiram
com o SEBRAE Nacional o aporte de recursos que viabilizaram a realização desse
evento e já garantiram recursos para a realização de outra Feira no próximo ano,
bem como ações para o desenvolvimento de negócio criativos nos segmentos da
múcica, audovisual, design, Startups digitais, tecnologia da informação e comunicação.
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Primeira Feira Internacional de Economia Criativa foi pensada,
desde o principio, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para ser acolhida na
Estação Cabo Branco, esse grandioso equipamento púbico dirigido com competência
por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marianne Góes</b> e sua equipe, cujo
suporte técnico e operacional é de um valor não dimensionável.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A feira estará aberta de terça à sábado, das 14 às 21 horas,
recebendo em seus espaços o melhor do artesanato, do design, do cinema, da
música e da gastronomia. Para cada um dessas áreas, hoje conhecidas como Indústrias
Criativas, teremos um salão. São eles: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Salão
Internacional do Artesanato</b>, coordenado pelo SEBRAE e pelo Programa do
Artesanato Paraibano com a curadoria de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lu
Maia,</b> além da presença do Celeiro Criativo mostrando o que de melhor a Paraiba
produz na arte popular e no artesanato. O caráter internacional do Salão <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>está na presença do artesanato do Chile,
Colômbia, Equador,Peru e México com destaque ara a presença das cidades de
Querétaro e San Cristobal de las Casas, cidade UNESCO do Artesanato.</div>
<div class="MsoNormal">
O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Salão do Design</b>,
com a realização da primeira edição do Prêmio de Design da Paraíba, ficou
sob<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a responsabilidade dos coordenadores
dos cursos de design da Paraíba, representados pelo Professor <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kleber Barros</b> da UFPB. O Primeiro Salão
de Design realizada na Paraiba foi pensando como modo de revelar os novos
talentos e divulgar os melhores projetos aproximando assim a oferta com a
demanda de design. Os prêmio serãp conceidos pelos votos de um juri técnico e o
voto dos visitantes. </div>
<div class="MsoNormal">
O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Salão da Música</b>,
em sua oitava edição, coordenado por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rivaldo
Dias</b>, programou diversos shows e oficinas criativas explorando a música
como linguagem identitária. </div>
<div class="MsoNormal">
O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Salão Internacional
do Cinema</b>, com a exibição de filmes de todas as cidades criativas do Cinema
da UNESCO, além de uma excepcional produção local. Esse Salão, coordenado pelo
professor <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João de Lima, </b>da UFPB,
somente foi possível graças a colaboração da Cidade de Santos, Cidade Criativa do
Cinema, e que será sede da reunião Anual da Rede da UNESCO em 2020, com um
especial agradecimento a focus point Niedja dos Santos. </div>
<div class="MsoNormal">
Somado-se a esses alimentos para a alma, teremos também
alimentos para o corpo, com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Salão da
Gastronomia</b>, coordenado pela Professora <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marisete Fernandes de Lima</b>, da UFPB e da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Feira de Agricultura Familiar</b> coordenada pelo IFPB/FUNETEC,
assessorados pelo consagrado chef <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Onildo
Rocha. <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Na retaguarda, para que tudo isso fosse possivel, contamos
com o trabalho entusiasmado, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>competente e
voluntário de dezenas de pessoas, representadas por duas delas: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Debora Carvalho e Daniel Rendón. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Agradecemos a presença de nossos convidados internacionais
representados por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manoel Ernesto, </b>da
Rede Defacto da Colômbia<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">; Ines Maré, </b>da
Fábrica de Design da Argentina<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">; Patricia
Bellon </b>da Empresa Etniko da Espanha<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">,
Karina Trejo Acuña </b>diretora do Programa de Artesanato do Estado de
Queretaro no México<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">, de Indrassen
Vencatachelum </b>Presidente da RIDA Rede Internacional para o Desenvolvimento
do Artesanato com sede na França e de<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Antonio
Betolaza, </b>Presidente do Conselho Mundial de Artesanato para a América
Latina<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
João Pessoa cumpre, com a realização dessa Feira, um de seus
compromissos com a UNESCO, e aponta um caminho que pretende seguir. O caminho
do desenvolvimento sustentável, pautado na capacidade humana de superação de
seus problemas com inteligência e criatividade. Mais que opção de sobrevivência
para a espécie humana, o desenvolvimento sustentável deve ser equitativo,
socialmente justo, culturalmente diferenciado e economicamente viável. Um<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>compromisso inalienável com as gerações
futuras. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em nome da organização desejo à todos uma boa Feira, boas
compras, bons negócios e bons momentos de amizade, lazer e cultura. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-67840356313314010782018-12-04T01:25:00.001-02:002018-12-04T01:25:21.847-02:00Entrevista Buenos Aires<br />
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 18.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span lang="ES" style="color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES; mso-fareast-font-family: "Segoe UI";"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; line-height: normal;"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="ES" style="background: white; color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;">¿Cómo ha evolucionado el rol del diseñador hasta
hoy en los últimos </span></b><span lang="ES" style="color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;"><b><br />
</b><span style="background: white;"><b>10 años?</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="ES" style="background: white; color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;">La divisón clásica del
diseño en tres grandes campos de actuación: gráfico, producto e interiores, ya
no se sostiene más. Prueba de eso es la fusión de las tres grandes asociaciones
internacionales, ICSID de los diseñadores industriales, el ICOGRADA de los
diseñadores gráficos e el IFI de los diseñadores de interior en una solo
respresentación global: el WDO –Word Design Organization. Las escuelas de
diseño más sintonizadas con las demandas del mercado, ya no ofrecen cursos con
especializaciones pre establecidas. Frente a las inumerables especializaciones,
que el mercado demanda, ofrecen apenas las bases del diseño, dejando que los
alumnos elijan sus propios caminos, pues lo que diferencia una especialidad de
diseño de las otras es solamente el conocimiento y el dominio de procesos de
producción, ya que el método proyectual y creativo es el mismo. El diseño esta
dejando de ser una profesión para ser una estratégia de acercamiento de los
problemas de alta complejidad, que necesitan de respuestas innovadoras e
disruptivas. Distinto de las demás actividades proyectuales que parte de la
observación y análisis de las partes constituyentes de un problema para la
comprensión del mismo en su totalidad, el diseãndor parte del todo para llegar
a los detalles. Antes de preocuparse por la eficiencia de un producto, mensaje
o servico el diseñador empieza por cuestionar la necesidad, la función y la
utilidad de esas cosas. </span><span lang="ES" style="mso-ansi-language: ES;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<span lang="ES" style="color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;"><br />
<span style="background: white;"><b>2. ¿Qué habilidades considera debería tener un
diseñador en la actualidad?</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="ES" style="background: white; color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;">Diseñar es proyectar
nuevas realidades y por lo tanto el diseñador necesita tornar el<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>invisible, visible. Para eso necesita dominar
todos los lenguajes de comunicación, sean gráficos, digitales, tridimensionales,
verbales y hasta corporales. Necesita conocer y comprender los fenómenos físicos,
los materiales y procesos de producción, los usos y costumbres de la sociedad
para la cual estará trabajando; las necesidades, aspiraciones, anhelos y deseos
de los individuos. Sumado a esto, debe posser un sentimiento de pertencimiento
a una determinada cultura, como su patrimonio inalienable, capaz de hacer la
diferencia en un mundo cada vez más igual y homogeneo. Y por fin, necesita de
una autoestima elevada que aporte la coraje necesario para enfrentar el
desconocido y proponer soluciones nuevas y osadas, capaces de cambiar
comportamientos para el bien común.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<span lang="ES" style="color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;"><br />
<b><span style="background: white;">3. ¿Qué cree que debe mejorar el ámbito
académico en cuestión de </span><br />
</b><span style="background: white;"><b>formación de profesionales y la producción del
conocimiento? </b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="ES" style="background: white; color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;">Las universidades deben
fomentar una actuación equitativa y cooperativa en sus tres campos de actuación:
la enseñanza, la investigación y la extensión, en un processo continuo de
retroalimentación. De simples provedoras de diplomas las escuelas de diseño se
deberian preocupar más en formar profesionales competitivos y ciudadanos
conscientes de los profundos cambios en la sociedad y en el medio ambiente de
los cuales somos responsables y protagonistas principales. Estimular el
intercambio y la cooperación con otras universidades confrontando métodos y
herramientas; oxigenando los contenidos con otras experiencias, abriendo sus
puertas para la actualización profesional de los egresados. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Los maestros cambiar su postura de de transmisores
de conociemientos para decodificadores de repertórios culturales. Hacer más que
dar respuestas para las inquietudes de los alumnos, los profesores deben hacer
preguntas que estimulen la reflexión y la toma de consciencia.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<span lang="ES" style="background: white; color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;"><b>¿De
qué manera el diseño puede incorporar metodologías y procesos
de </b></span><span lang="ES" style="color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;"><b><br />
</b><span style="background: white;"><b>investigación de las ciencias? (sociales y
naturales)</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="ES" style="background: white; color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;">La base de cualquier
proceso de toma de decisión son los conoscimientos adquiridos en la
confrontación de la información, que por su vez son fruto de la análisis de
datos actuales y confiables. Conocer la realidad de un determinado contexto
humano o natural exige técnicas y herramientas adecuadas, muchas ya consagradas
por las ciencias, capazes de identificar la matriz cultural de un determinado
territorio y decodificando los repertorios sensitivos y emocionales de su
habitantes. Cuando el diseño coloca el ser humano como centro de atención
necesita conocer sus hábitos, necesidades, deseos y aspiraciones. La ergonomia,
la antropomentria, la etnografia, la sociologia, la antropologia aportan
conoscimientos indispensables para el diseñador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<span lang="ES" style="color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;"><br />
<b><span style="background: white;">4. ¿Cómo ha evolucionado el trabajo del diseño
en territorio en los </span><br />
</b><span style="background: white;"><b>últimos 10 años? Cuáles han sido los
aprendizajes?</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="ES" style="background: white; color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;">La primera lección es que
no existen dos lugares iguales. Cada territorio es definido por sus
singularidades culturales. No importa cual sea el problema, la solución pasa
por las condiciones existentes y ofrecidas en el espacio de intervención. Conocer
un territorio empieza por una escucha sensible, entrevistando los actores
locales, separados en grupos por afinidad: especialistas, memória viva, memória
visual y formadores de opinión. De esas encuestas identificar las
vocaciones,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>el potencial y las visiones
de futuro de sus habitantes. Las intervenciones deben impulsar los atributos
positivos y las fortalezas identificadas en vez de intentar disminuir o
eliminar las deficiencias, ya que exige muchos más recursos y energía. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<span lang="ES" style="color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;"><br />
<span style="background: white;">5. <b>¿Cuáles son las oportunidades y desafíos del
diseño para la región?</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="ES" style="background: white; color: #212121; font-family: "Segoe UI","sans-serif"; mso-ansi-language: ES;">Vivimos en un mundo
dominado por los bienes simbólicos, donde los productos y servicios tienen un
precio determinado, no por su valor intrinseco en cuanto mercancia, sino por su
valor simbólico. Por eso el diseñador debe valerse de su repertorio cultural,
único y singular para proponer algo distinto y deseable. El mercado, hoy por
hoy, se configura como una cola larga donde todos pueden encontrar un nicho de
oportunidades. En vez de proyectar para las industrias, el diseñador pasa a ser
el productor de sus propias ideas. En todos los campos de la actividad humana
veo oportunidades para el diseño. Nuestro modo de pensar se transformó en la
nueva estratégia empresarial y mercadológica, en la cual se utilizan metodologías
y herramientas de lo que se denomina “design thinking” para salir de la zona de
confort pautada por la innovación, con el fin de buscar <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>innovación radical y/o disruptiva.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De la oferta de alimentos a la construccion
civil, donde en ambos casos se desperdicia una cuarta parte de lo que fue
producido por falta de diseño, hasta los servicios esenciales de salud,
mobilidad, educación y seguridad pública, existen demandas reprimidas en la
espera de soluciones innovadoras y factibles. Especificamente en el campo del
diseño de indumentaria es importante considera-la como nuestra segunda piel,
cada vez mas inteligente, sensible, individual, exclusiva, confortables y
adaptable a las condiciones externas, además de ser la cascara, la embalaje, la
parte visible de nuestra identidad.<o:p></o:p></span></div>
<br />Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-18138945047573996342018-12-03T20:56:00.001-02:002018-12-03T20:56:11.192-02:00Abertura da Segunda Jornada Iberoamericana de Design e Artesanato<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ_cCF7T8pSHxnFNpTnBY0KEMFz27ITrsGJVBnpOfwkV3ToFPMET77CTWUg4fiVAnlYwOsm6dwZyPX4d29LE4n3_vUZWW13wYD-Zr-Mns1XeqeZUIs5UUh2gMP5j_FnCzC9N1955cB3yE/s1600/ebn+for.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="528" height="302" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ_cCF7T8pSHxnFNpTnBY0KEMFz27ITrsGJVBnpOfwkV3ToFPMET77CTWUg4fiVAnlYwOsm6dwZyPX4d29LE4n3_vUZWW13wYD-Zr-Mns1XeqeZUIs5UUh2gMP5j_FnCzC9N1955cB3yE/s320/ebn+for.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Naquele ano de 1999 eramos muitos, de
muitos países, preocupados com o futuro do artesanato em um mundo cada vez mais
globalizado. Sonhamos sonhos possíveis, alertando para o risco da perda de
identidade e do necessário esforço de prover os meios necessários para que o
desenvolvimento se fizesse de modo harmônico.</div>
<div class="MsoNormal">
Reconhecemos a importância do design como instrumento de
inovação e preservação da cultura local, expresso em um longo capitulo nos
anais do evento. </div>
<div class="MsoNormal">
Dos que firmaram esse documento histórico, muitos já se
foram, restando aqui e agora apenas eu e Manuel Ernesto como testemunhos de um
momento onde o artesanato deixava de ser uma preocupação relacionado ao bem
estar social, para uma dimensão mais ampla, economicamente viável e culturalmente
responsável. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
Propúnhamos a criação de grupos de apoio permanente aos
artesãos, apoiando todas as etapas do ciclo de produção. O Laboratório Brasileiro de Design - LBDI era nossa referência como grupo pioneiro na
prática e difusão do design social. Os resultados de um projeto de pesquisa e
desenvolvimento de uma coleção de produtos artesanais de referência cultural de
Santa Catarina inspirou Artesanias de Colômbia, que nos convidou para propor
uma politica de design para o artesanato. </div>
<div class="MsoNormal">
20 anos depois são 33 Laboratórios de Design e Inovação,
atendendo todos os 33 estados da Colômbia. Mais de 1.300 coleções de produtos
desenvolvidos. Expoartesanias, a maior e mais importante Feira de Artesanato da
América Latina, realizada sempre no mês de dezembro em Bogotá, tem hoje como
critério de seleção a inovação e o vínculo cultural dos produtos que serão
exibidos e comercializados. </div>
<div class="MsoNormal">
O Artesanato no México, de excepcional riqueza, com expoentes
únicos como as cerâmicas de Mata Ortiz ou os bichos e alebrijes de Jacobo em
Oaxaca, que aparentemente prescindiram do design como protagonistas do processo
de criação, não são tradições ancestrais. Foram fruto da inteligência de um
homem, que as foi transmitindo e seduzindo outros a fazerem o mesmo, pois
descobriram um nicho de mercado que hoje valoriza o autêntico e exclusivo
produto. São verdadeiros designers autodidatas, capazes de criar um produto de
sonho e desejo. Esses são dois exemplos das oportunidades existentes em uma
mundo que privilegia os bens simbólicos, que valem não pelo seu valor
intrínseco enquanto objeto, mas por seu valor intangível, aportado pela
qualidade, pela confiabilidade, pela cumplicidade e pelo design. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
No Brasil, os últimos vinte anos foram os anos dourados para
o artesanato brasileiro. O Programa de Artesanato do SEBRAE, criado com o apoio
da Fundação Espanhola, em um histórico curso organizado em Ouro Preto, tomou
como base o texto produzido e apresentado na primeira Jornada, como o Termo de
Referência do artesanato. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
Pesquisas sobre a iconografia foram realizadas em
praticamente todos os estados do Brasil. Do mesmo modo foram criados os núcleos
de design e centenas de intervenções de êxito, feitas por muitos aqui
presentes. </div>
<div class="MsoNormal">
O projeto Talento do Brasil, que aproximou o artesanato da
moda, criando memoráveis coleções, que hoje são peças cult é outro exemplo de
programas de exito unindo design e artesanato.</div>
<div class="MsoNormal">
Passamos a reconhecer os grandes mestres do artesanato e da
arte popular e seu prestigio no mercado mundial, sendo o Mestre Expedito
Celeiro e Dona Isabel do Jequitinhonha apenas para citar dois exemplos.</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Uma das maiores
contribuições ao artesanato o SEBRAE deu ao criar o Prêmio TOP 100 do Artesanato
brasileiro, que já realizou 4 edições tri anuais, criando uma cultura de
aprendizagem na avaliação de produtos e provocando um salto de qualidade do
artesanato brasileiro. Esse prêmio mudou a vida de seus ganhadores, pela
visibilidade e promoção conseguidas. </div>
<div class="MsoNormal">
Foi criando o Centro de Referência do Artesanato, único em
se gênero no mundo, funcionando no Rio de Janeiro, que somados ao projeto
“Brasil Original” e ao Premio Top 100 colocam o SEBRAE como principal
protagonista na promoção do artesanato brasileiro em todo o continente e talvez
no mundo ocidental. </div>
<div class="MsoNormal">
Entretanto o segmento artesanal ainda é o elo mais frágil da
economia criativa, necessitando de um suporte institucional para sua
manutenção competitiva no mercado.</div>
<div class="MsoNormal">
Toda essa massa critica acumulada deve ser compartilhada para
aqueles que virão. Essa segunda jornada é uma espécie de passada de bastão,
onde os princípios éticos que durante anos foram pactuados, sejam
preservados.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Que as boas experiencias
sejam continuadas e multiplicadas. Que novos Laboratórios sejam criados como
forma de apoio permanente ao desenvolvimento do artesanato de referência
cultural. </div>
<div class="MsoNormal">
Os processos exitosos de intervenção, cada um com suas
abordagens próprias, ao serem compartilhados revelam-se novas estratégias, métodos
e ferramentas de êxito, tais como as técnicas de escuta sensível que desenvolvemos
com o objetivo de decodificar as memórias afetivas dos habitantes do lugar, sua
matriz cultural, suas vocações, potencialidades e desejos de sua visão de um
futuro possível e desejável. </div>
<div class="MsoNormal">
Vejo esse evento como um novo marco, pautado pela cooperação
e pelo intercâmbio, compartilhando projetos e soluções. Sugiro que Fortaleza e
Querétaro do México, duas cidades candidatas ao titulo de cidades criativas do
design e do artesanato respectivamente, demostrem sua capacidade de colaboração
organizando ações de continuidade, e em especial a próxima jornada, sem que se
passem mais vinte anos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
Os recursos são cada vez mais escasso para serem
desperdiçados em tentativa e erro. O tempo é cada vez mais curto para reverter
erros planetários. Somos hoje cidadãos do mundo, conscientes da necessidade de
mudar os hábitos de consumo, se quisermos sobreviver como espécie. Temos um
compromisso inadiável com nossa única morada, de passar de uma sociedade do
desperdício para uma sociedade sustentável. </div>
<div class="MsoNormal">
São 17 os princípios e práticas propostos pela ONU para o
desenvolvimento sustentável. Adesivados até na porta do elevador do SEBRAE.</div>
<div class="MsoNormal">
1999 era o segundo ano de funcionamento do Centro de Design
do Ceará, pioneiro na introdução do ensino do design no Estado. Pioneiro em sua
forma de ensinar o design descritas em dezenas de artigos. O CDC foi
considerado, em uma pesquisa feita pela Universidade da Flórida, como a experiência
mais relevante no ensino do Design junto com a Universidade de las Américas em
Puebla. Relatar a experiência do CDC, exigiria um tempo que não disponho nesse
evento. A primeira jornada de design e artesanato<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>foi organizada pelo CDC, demostrando dessa
forma seu compromisso com o design social e culturalmente responsável. </div>
<div class="MsoNormal">
O design e o artesanato provaram nesses 20 anos que quando
bem realizados conseguem deixar sua marca na<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>vida daqueles que dele dependem. É verdade que muitos não tiveram
sucesso e ainda lutam por sobreviver. Mas as soluções exitem, já foram testas,
e custam pouco. Custam apenas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>desejo político
de realizá-las. Quem sabe, se com o desejo de Fortaleza ser uma cidade criativa
da UNESCO abra-se o espaço que se necessita de apoio à preservação das
tradições, o estímulo a diversidade cultural, o apoio aos talentos criativos que
anida não tiveram o espaço de expressão que merecem <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e um casamento frutífero entre o saber e o
fazer. Agora, e nos próximos 20 anos. </div>
<div class="MsoNormal">
Vida longa ao artesanato e o design, juntos e misturados.</div>
<br />Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-68370867265706824302018-11-03T23:24:00.001-03:002018-11-03T23:24:08.997-03:00<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIQCb6D99a8e8qJBa5TSOEHCnbMoI7nppgRovYsux4GxI3-kBjkRPeGCjFJzt_bIV7x8xus-OPndDLajfW6oNutP-61m1BkYTr31aDztMvVzOPKG_ve6wd5zU-Ldw6eB42Zj0E29GCNh0/s1600/logo+saberes.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="396" data-original-width="1600" height="79" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIQCb6D99a8e8qJBa5TSOEHCnbMoI7nppgRovYsux4GxI3-kBjkRPeGCjFJzt_bIV7x8xus-OPndDLajfW6oNutP-61m1BkYTr31aDztMvVzOPKG_ve6wd5zU-Ldw6eB42Zj0E29GCNh0/s320/logo+saberes.png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Acontecerá dos dias 05 a 09 de novembro no espaço The House Mall, em João
Pessoa, a edição Paraibana do projeto “Saberes e Sabores”. Este projeto faz
parte do plano de trabalho pactuado com a UNESCO pelo Programa João Pessoa
Cidade Criativa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Tem por objetivo promover a integração de três áreas da economia
criativa, o artesanato e a gastronomia através do design, em um processo de
desenvolvimento colaborativo de uma nova coleção de produtos artesanais destinados
a melhorar a preparação e apresentação de pratos típicos selecionados da
culinária Paraibana, </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">com foco no turismo de experiência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Durante cinco dias designers convidados do Brasil e do exterior,
ceramistas e especialistas em gastronomia, em um esforço criativo
compartilhado, definirão um padrão de apresentação da culinaria tradicional,
agregando valor pela inserção de elementos da cultura regional e diferenciação
qualitativa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">No segundo
momento uma rede de restaurantes
credenciados a utilizarem o selo “Saberes e Sabores da Paraíba” pela utilização
normatizada desses pratos, criando uma demanda constante e crescente por esses produtos
artesanais, em uma espiral virtuosa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: list 63.8pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Essa Oficina Criativa dá inicio ao ciclo de inovação e de
produção de uma nova oferta artesanal de João Pessoa. Partindo de uma demanda
induzida, fruto de um acordo entre hotéis e restaurantes, assegura-se a
manutenção e continuidade do Programa.
Os produtos concebidos nessa Oficina Criativa serão produzidos na
Fábrica Social de Artesanato. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Antecedentes<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Saberes e
Sabores do Maranhão 2008 (Publicado pelo Governo do Estado do Maranhão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Saberes e
Sabores de Santa Catarina 2015 (suspenso)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Saberes e
Sabores de Puebla 2016 (Publicado pelo Governo do Estado de Puebla) </span><b><span style="color: #365f91; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 191;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Coordenação: <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Eduardo
Barroso Neto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Equipe técnica:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Camille
Aquino (Designer Industrial UFCG)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Carlos
Alvarado Dufour (Designer do México – Participou das 3 edições de Saberes e
Sabores)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="ES" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Daniel Rendón Farfán (Designer do México)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Eveline
Vasconcellos (Designer - Fortaleza)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Fabio de
Moraes (Designer do SENAI)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Gina Dantas
(ceramista de João Pessoa)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Kleber
Barroso (Designer industrial UFPB) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Marianne
Góes (Designer de Interiores -João Pessoa)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Nicia Paes
Bormann (Arquiteta - Ceará)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Onildo
Rocha (Chef)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Túlio
Paracampos (participou na primeira edição. Designer e ceramista de Fortaleza)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Valeria
Antunes (Arquiteta e artesã de João Pesssoa)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Patrocinio <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">SEBRAE<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Organização<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Prefeitura
de João Pessoa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Apoio<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">The House
Mall<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Cabana
Fabrica de Móveis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Tely<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Tela Sat<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l2 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span></div>
Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-45591228095043464512018-10-16T13:55:00.001-03:002018-10-23T17:46:35.764-03:00Foro Internacional de Diseño en Buenos Aires<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.argentina.gob.ar/cofecyt/fabrica/foro/oradores"><img alt="Foro Internacional de Diseño en Buenos Aires" border="0" data-original-height="1600" data-original-width="983" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdhvIJ4DCsIj-zNfozJWvbVaS2KGGaLSJn8hsYOIev-_HXS8G9_SRrjHFm81CTnXYAi3n8T9warfhUiTQAa3jH91iIN3Ri7OClikYbMNsUuLzf7oQub5sHSHW6ezPo3ArcGotOYNVc1OE/s640/Foro+Innovar+y+transformar+a+trav%25C3%25A9s+del+dise%25C3%25B1o+%2525c2%2525a0Programa.png" width="393" /></a> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
https://www.argentina.gob.ar/cofecyt/fabrica/foro/oradores</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-22657635102080389952018-10-10T11:39:00.000-03:002018-10-10T16:26:56.974-03:00Considerações, sugestões e recomendações para as candidaturas brasileiras à UCCNTenho acompanhado de perto o desenvolvimento da Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO desde 2009, quando fui convidado a colaborar com a mesma durante o Primeiro Fórum Mundial das Industrias Criativas – FOCUS, realizado em Monza, na Itália.<blockquote></blockquote>
Nos ano seguinte fui contratado pela Prefeitura de São Paulo para elaborar o dossiê de sua candidatura como cidade UNESCO do Design, tarefa essa que durou aproximadamente seis meses de trabalho intenso. Como a UNESCO ainda não disponha, naquele momento, de um modelo e formato definido para a elaboração dos dossiês, o processo de análise implicava em idas e vindas para atender exigências e requerimentos que o comitê de avaliação fazia. Nesse grupo, sediado em Paris, colaborava minha filha, que muito me orientou.<blockquote></blockquote>
Ainda em 2010, residindo em Florianópolis, sugeri a candidatura da cidade no segmento da Gastronomia, colaborando na elaboração de um extenso dossiê, envolvendo dezenas de pessoas e instituições. Do mesmo modo propus que João Pessoa e Recife tentassem sua indicação como Cidade do Artesanato e Brasilia como Cidade do Cinema. <blockquote></blockquote>
Em 2011, por questões orçamentárias o Programa das Cidades Criativas da UNESCO suspendeu todas as análises de novas candidaturas, processo que foi retomado somente no final de 2013, com novas regras e normas exigindo a reelaboração de todos os dossiês, dentro de um prazo de 4 meses. Das cidades brasileiras candidatas, cujo processo acompanhava, apenas Florianópolis deu continuidade, tendo side então contratado para elaborar o novo dossiê, permitindo a Cidade ser aceita na Rede no final de 2014.<blockquote></blockquote>
Em 2015 foi a vez da Cidade de Ensenada no México, entrar para a Rede, consequência de um workshop de design territorial, cuja proposição e coordenação fui responsável.<blockquote></blockquote>
Em 2017, contratado pelo SEBRAE/PB elaborei o dossiê de João Pessoa, aceita no final do ano como Cidade do Artesanato. Desde então tenho assessorado João Pessoa na implementação dos projetos pactuados com a UNESCO.<blockquote></blockquote>
Participei das reuniões da Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO em Kanazawa no Japão; Pequim na China, Ostersund na Suécia e Cracóvia na Polônia. Em todas elas acompanhando as discussões sobre as exigências de entrada e permanencia das cidades na Rede. Em função desta experiencia é que me permito sugerir e fazer algumas recomendações sobre as novas candidaturas.<blockquote></blockquote>
O exame dos dossiês pela UNESCO leva em consideração as ações realizadas na Cidade pretendente nos últimos cinco no segmento escolhido, seus ativos culturais e seus atributos como cidade criativa. Essas informações devem responder satisfatoriamente a duas dezenas de perguntas formuladas pela UNESCO. Além disso são consideradas as propostas de ações programadas para os próximos quatro anos, com orçamentos específicos e um compromisso formal da prefeitura da cidade candidata.<blockquote></blockquote>
As ações futuras devem ser impactantes, inovados e compartilháveis por outras cidades, exigindo um esforço de articulação institucional envolvendo o poder público, a academia e a sociedade civil representativa. Para isso é necessário a constituição de um grupo gestor, designado e coordenado pela Prefeitura da cidade candidata. <blockquote></blockquote>
Importante enfatizar que a cada edição apenas duas cidades por país são eleitas para a Rede. Sabendo que no Brasil existem atualmente cinco cidades cuja elaboração do dossiê esta sendo apoiada financeiramente pelo MinC, além de outras duas dezenas de cidades pretendentes trabalhando de forma isolada, será um desafio fornecer elementos convincentes para conseguir essa designação em 2019.<blockquote></blockquote>
Fazer parte da Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO é mais que um privilégio e um reconhecimento, capaz de agregar valor como destino turístico qualificado. É uma oportunidade de acesso as melhores práticas em termos de políticas urbanas. É poder compartilhar experiências e inteligência, atraindo capital humano e financeiro de qualidade.<blockquote></blockquote>
Isso não se consegue apenas com disposição e boa vontade dos atores políticos. É necessário articulação, compromisso e uma visão de futuro pautada pela Agenda 2030 da ONU.<blockquote></blockquote>
Pela experiência acumulada com a elaboração recente dos dossiês de Florianópolis e João Pessoa recomendo uma agenda de trabalho compartilhada com os atores institucionais envolvidos que dificilmente será inferior a seis meses de atividades intensas.
Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-38317312058934904592018-09-27T15:16:00.001-03:002018-09-27T15:16:34.128-03:00As origens do Design no Ceará<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivuIYGnr8WzLz2Pf7k9B7ZiFZPlRPa1bTgXpO3rbQYu8TKxs-TtSQ1fS9qXOav8nG43Pok-SKopyuPWYNN2sm4Qls6TWCXqMWbuPDP7u3vcIPo51kFECI8fLHjh0xb_Y87VZhJsmiY5sI/s1600/cdc2b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivuIYGnr8WzLz2Pf7k9B7ZiFZPlRPa1bTgXpO3rbQYu8TKxs-TtSQ1fS9qXOav8nG43Pok-SKopyuPWYNN2sm4Qls6TWCXqMWbuPDP7u3vcIPo51kFECI8fLHjh0xb_Y87VZhJsmiY5sI/s640/cdc2b.jpg" width="640" height="218" data-original-width="1600" data-original-height="544" /></a></div>Em 1996 o então Secretario de Cultura do Ceará, Paulo Linhares, empreendeu um grande esforço no sentido de implantar uma nova política cultural baseada no estimulo à industrial de bens simbólicos de alto valor agregado, inserindo em seus planos a criação de uma Escola de Design no âmbito do Centro Dragão do Mar. Neste sentido, diversas instituições de ensino foram visitadas e propostas foram apresentadas por professores de uma conceituada Escola de Design do Rio de Janeiro e da Itália. No entanto, ambas foram rejeitadas. Buscava-se uma proposta diferenciada e adequada ao Ceará, naquele momento.
Uma visita da Subsecretaria de Cultura do Ceará ao Laboratório Brasileiro de Design / LBDI, em Florianópolis, abriu a perspectiva para uma colaboração, tendo em vista, principalmente, as experiências pioneiras de ensino que estavam sendo testadas em Santa Catarina. Assim formulamos um projeto de escola alternativa contando com a intermediação da arquiteta Janete Costa.<blockquote></blockquote>
Partimos dos dados obtidos com a pesquisa “Oferta e a demanda de Design no Nordeste do Brasil” realizada por minha empresa de consultoria por encomenda do SENAI/Piauí. A carência de profissionais qualificados disponíveis no Ceará não correspondia à demanda reprimida existente. Nossa proposta não pretendia criar (naquele momento) a 68a Escola de Design do país. Defendiamos a criação de uma escola pioneira, inovadora em sua forma e conteúdo, livre das normas e exigências do Ministério da Educação e dos sistemas formais de ensino, sintonizada com as mudanças do mercado e as necessidades do nordeste. Capaz de oferecer ao mercado respostas em um espaço de dois anos.<blockquote></blockquote>
Para desenhar as bases desta nova Escola de Design convidei um pequeno grupo de professores que reunidos durante uma semana em Fortaleza, estabeleceram as bases do projeto pedagógico. Participaram desse grupo:
<b>Augusto Morello</b>, Fundador do ICSID. Presidente da Trienal de Milão. Um dos pioneiros do design Italiano. Editor e critico da Revista Estilo e Industria. Falecido em 2001.
<b>Luis Rodriguez Morales</b>; designer Mexicano; PhD. Viveu e trabalhou no Japão, Inglaterra, Dinamarca, Holanda., Cuba e Brasil. Um dos mais consagrados autores sobre teoria e ensino do design na América Latina.
<b>Joaquim Redig</b>; designer; professor da UFRJ. Autor de três livros sobre ensino do Design.
<b>Romeu Damaso</b>; Professor da Escola de Design da UEMG. Falecido em 2011
<b>Lia Mônica Rossi</b>; MsC; Professora no Curso de Design da UFPB. Falecida em 2018<blockquote></blockquote>
Este grupo propôs a criação de uma escola cujo ensino fosse fundamentado em três pilares:
•Domínio de linguagens
•Compreensão de fenômenos
•Aplicações na realidade.<blockquote></blockquote>
Foi sugerida uma grade curricular com quase 100 disciplinas de modo a dar a mais ampla visão possível do universo do design, sem concentrar-se em nenhuma especialidade, contrariando assim as recomendações do MEC, porém indo de encontro ao modelo de ensino que estava sendo adotado nas escolas de design mais avançadas do mundo.Esta escola não formaria designers Industriais, gráficos ou de interiores e sim DESIGNERS. Cidadãos conscientes de seu papel na sociedade e não mais fazedores de produtos e imagens apenas para induzir o consumo. Ao final de cada matéria ou disciplina ampliava-se a visão dos alunos, abrindo novas perspectivas e novos campos de intervenções. A organização das disciplinas pressupunha a criação de uma espiral de competência em graus crescentes de complexidade.No ultimo período seriam concentrados esforços no sentido de preparar os alunos para o mercado de trabalho constituindo eles próprios suas empresas de design. O circulo se fecharia com a criação da primeira Incubadora de Empresas do país de modo a garantir a inserção destes jovens designers no mercado de trabalho.<blockquote></blockquote>
Devida a escassez de professores com experiência em design no Ceará decidimos concentrar as disciplinas em bloco viabilizando assim a vinda de professores de outros estados do Brasil, ou mesmo do exterior. Como estes professores seriam remunerados por hora-aula e sem vínculos poder-se-ia pagar um valor mais atraente. Para cobrir as despesas com hospedagem e alimentação a SECULT valeu-se da negociação de dívidas de impostos do setor hoteleiro com o Governo do Ceará. Para cobrir as despesas de passagens e honorários foi montado um projeto que foi aprovado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT do Ministério do Trabalho. Recursos adicionais, incluindo bolsas para professores visitantes, foram negociados e obtidos com outras instituições, tais como: CNPq e SECITECE que permitiram adquirir computadores e equipamentos para as Oficinas. Estas decisões permitiram trazer professores da Alemanha, Bélgica, Holanda, Argentina, Chile, Colômbia, México e Estados Unidos, fazendo com que o time de professores do CDC não encontrasse paralelo em nenhuma outra escola de design do Brasil. Em disciplinas cujo conteúdo não eram específicos de Design foram convidados os melhores professores locais entre eles Claudia Leitão, que posteriormente foi Secretaria de Cultura do Ceará.<blockquote></blockquote>
O processo de seleção consistia em um preparatório com cujo numero de alunos era o dobro ou o triplo da vagas. Durante dois meses, avaliações semanais de desempenho, permitiam uma seleção dos mais talentosos. <blockquote></blockquote>
Em artigo publicado em uma Revista Internacional a pesquisadora da Universidade da Florida, Maria Bernal, apontou o CDC como uma das duas experiências de maior sucesso no ensino de design na América Latina, ao lado da Universidad de las Américas em Puebla no/ México. <blockquote></blockquote>
Os principais elementos de diferenciação do CDC com as demais escolas de design podem ser assim resumidos:
•Preocupação em capacitar para o mercado e não para a docência (que exige diploma):
•Sistema de avaliação baseado em afirmações lingüísticas e aplicação multilateral (Todos avaliam tudo e a todos);
•Aprendizado baseado na experimentação e em projetos reais;
•Foco nos elementos da cultura regional, porém cotejados com as tendências mundiais;
•Apoio financeiro (isenção de pagamento) somente para os que necessitam e com um processo seletivo baseado no mérito.
•Acompanhamento pedagógico por profissionais com larga experiência docente de projeto, fazendo a ligação entre conteúdos.<blockquote></blockquote>
Deste modo duas turmas foram concluídas entre 1997 e 2000.
A saída de Maurice Capovilla, da Direção do Instituto Dragão do Mar em meados de 2000 significou o princípio do fim do projeto inicialmente idealizado. As mudanças de orientação do Dragão precipitaram minha saída da direção do CDC em julho de 2001 assim como do coordenador pedagógico Marcelo de Resende. O novo diretor do CDC, Álvaro Guillermo, tentou manter as propostas iniciais, mesmo diante da escassez de recursos e dos novos métodos de administração. A expectativa de todos era por uma mudança do comando da SECULT com a eleição de um novo Governador que poderia então permitir retomar os rumos inicialmente traçados. As mudanças efetivamente vieram com o novo governo porem não aquelas esperadas. O Instituto Dragão do Mar foi extinto e com ele o projeto do Centro de Design do Ceará. Um dos argumentos utilizados nos discurso oficial era o fim dos recursos do FAT e necessidade de adequar o curso à realidade de um Estado pobre. A proposta de transferir o Curso de Design para o SENAC significou uma radical mudança do modelo de ensino até então defendido. O fim de uma utopia. Mais uma vez, a vitória do formalismo acadêmico sobre a ousadia e a inovação, exatamente os princípios norteadores do design. Durou pouco esta experiência. A terceira turma nunca conseguiu concluir seu curso.<blockquote></blockquote>
Eduardo Barroso
Artigo redigido em 2003 e revisado em 2018.<blockquote></blockquote>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg-V4YbuVVxcMhBI7Qu3mWqBZqF8dRGfFakJBqU9Bw3xBJe6sXRXtdhbvr38G5ogMDCSzovIQJ33INwaOXb_CPdP_ZTqCCyXCRLf5TTjnSF7eXmQ8504XUWGgxw3hOs1uMMp5gSTW804s/s1600/PROFESSORES+CDC.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg-V4YbuVVxcMhBI7Qu3mWqBZqF8dRGfFakJBqU9Bw3xBJe6sXRXtdhbvr38G5ogMDCSzovIQJ33INwaOXb_CPdP_ZTqCCyXCRLf5TTjnSF7eXmQ8504XUWGgxw3hOs1uMMp5gSTW804s/s320/PROFESSORES+CDC.jpg" width="260" height="320" data-original-width="724" data-original-height="892" /></a></div><blockquote></blockquote>
<b>Relação (não exaustiva) dos professores do CDC nos primeiros anos do curso</b><blockquote></blockquote>
Adélia Borges Grad. MUBE São Paulo<blockquote></blockquote>
Alberto Ireneu Puppi PhD UFPR Curitiba<blockquote></blockquote>
Alberto Rossa Grad. Universidade de Guadalajara Guadalajara / MX<blockquote></blockquote>
Alvaro Guillermo Guardia São Paulo<blockquote></blockquote>
Alvaro Hardy MsA UFMG Belo Horizonte<blockquote></blockquote>
Amilton Arruda MsA UFPE Recife<blockquote></blockquote>
Antonio Jorge Fonseca MsA ONDI Havana / CU<blockquote></blockquote>
André Dalmazzo Grad. UFSM Santa Maria<blockquote></blockquote>
Arno Vogel PhD FLACSO Rio de Janeiro<blockquote></blockquote>
Augusto Morello Grad. ADI / ICSID Milão<blockquote></blockquote>
Bia Martinez MsA São Paulo<blockquote></blockquote>
Bernadete Teixeira MsA UEMG Belo Horizonte<blockquote></blockquote>
Bernardo Krieguel Grad ESDI Nova York / USA<blockquote></blockquote>
Carlos Alvarado Dufour MsA Azcapotazalco C. México<blockquote></blockquote>
Celio Teodorico Santos MsA UDESC Florianópolis<blockquote></blockquote>
Charles Bezerra MsC UFPE Recife<blockquote></blockquote>
Cláudia Leitão PhD UECE Fortaleza<blockquote></blockquote>
Cybele Cunha Lauande Grad. UFMA São Luís<blockquote></blockquote>
Daniel Borgaro MsA Universidade Iberoamericana C. México<blockquote></blockquote>
Darlan Ferreira Moreira Grad. CDC Fortaleza<blockquote></blockquote>
Dirk Jacobs MsA HFG Antuérpia / BE<blockquote></blockquote>
Eduardo Araújo MsC UFCG Campina Grande<blockquote></blockquote>
Eduardo Barroso Neto MsA LBDI Florianópolis<blockquote></blockquote>
Gissel Iza Saffar MsA UEMG Belo Horizonte<blockquote></blockquote>
Guinther Parschalk MsA São Paulo<blockquote></blockquote>
Gui Bonsiepe PhD CNPq Florianópolis<blockquote></blockquote>
Helcio Noguchi Autod Rio de Janeiro<blockquote></blockquote>
Henry Benavides MsA Bahia Design Salvador<blockquote></blockquote>
Janet Robinson MsA ESDI Rio de Janeiro<blockquote></blockquote>
Joaquim Redig Grad. PUC - Rio Rio de Janeiro<blockquote></blockquote>
Jose Dias MsA UFRJ Rio de Janeiro<blockquote></blockquote>
Jose Korn Bruzzone MsA Universidad Del Pacifico Santiago<blockquote></blockquote>
Juan Carlos Capa MsA Madrid ES<blockquote></blockquote>
Júlio Silveira Téc. Fortaleza<blockquote></blockquote>
João Calligaris MsA UDESC Florianópolis<blockquote></blockquote>
Jorge Montaña Grad. Bogotá / CO<blockquote></blockquote>
José Marconi Bezerra MsA UFPB C. Grande<blockquote></blockquote>
Lalada Dalglish MsA São Paulo<blockquote></blockquote>
Lacidez Marques MsA Phillips Eindhoven / HL<blockquote></blockquote>
Lia Mônica Rossi Grad. UFPB C. Grande<blockquote></blockquote>
Luis Rodríguez Morales PhD Universidade Iberoamericana México<blockquote></blockquote>
Luis Saralle MsA UNC Mendoza AR<blockquote></blockquote>
Majoi Aina Vogel Grad. UFRJ / CDC Rio de Janeiro<blockquote></blockquote>
Manoel Acosta Téc. Artesanias de Colômbia Bogotá / CO<blockquote></blockquote>
Maria Regina Alvarez MsA UEMG Florianópolis<blockquote></blockquote>
Marcelo Resende Grad. LBDI Florianópolis<blockquote></blockquote>
Martha Alvarado MsA UAM México<blockquote></blockquote>
Milvia Perez MsA ONDI Havana Cuba<blockquote></blockquote>
Pedro Alan Martinez MsA Cuernavaca / MX<blockquote></blockquote>
Priscila Farias MsA São Paulo<blockquote></blockquote>
Roberto Bezerra MsA UFCE Fortaleza<blockquote></blockquote>
Romeu Dâmaso Grad. UEMG B. Horizonte<blockquote></blockquote>
Solange Coutinho MsA UFPE Recife<blockquote></blockquote>
Tatiana Telles Ferreira MsA UFSC Mexico<blockquote></blockquote>
Terezinha Maciel MsA UECE Fortaleza<blockquote></blockquote>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLTai8BoxXAtIfBYScnzFJ09vtNKKOB5Q9rTptrl4f5u0_QWfRyCQy-oRwilMqbYPxC1wlSltfF3w3b-4ODCE1DmNtzYHnF7ryfpVaan_aC2R6RAvzOAAwEfPtiq49JOjAovPr7Uvmc7s/s1600/cdc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLTai8BoxXAtIfBYScnzFJ09vtNKKOB5Q9rTptrl4f5u0_QWfRyCQy-oRwilMqbYPxC1wlSltfF3w3b-4ODCE1DmNtzYHnF7ryfpVaan_aC2R6RAvzOAAwEfPtiq49JOjAovPr7Uvmc7s/s320/cdc.jpg" width="208" height="320" data-original-width="1040" data-original-height="1600" /></a></div>
Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-11263435639510438502018-06-04T10:02:00.004-03:002018-09-17T17:26:42.085-03:00João Pessoa lança na Polônia a Feira Internacional da Economia CriativaDentro de uma semana começa na Polônia a Reunião Anual da Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO, com a estreia de João Pessoa neste seleto grupo de 180 cidades de todo o mundo, representada por seu Prefeito Luciano Cartaxo, pelo Secretário de Comunicação Josival Pereira e o Diretor do Centro de Línguas Estrangeira Jonathan Vieira. Acompanho o grupo como consultor e coordenador dos projetos pactuados pela cidade quando de sua candidatura.<br />
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<a name='more'></a><br />
Será uma oportunidade para demonstrar a disposição de João Pessoa em usar esse titulo conquistado de “Cidade Criativa do Artesanato o da Arte Popular” para propor projetos inovadores e colaborativos com as demais cidades da Rede e sua disposição de trilhar o caminho do desenvolvimento sustentável. <br />
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</blockquote>
Essa disposição de colaboração é que permitiu a realização no dia 23 de março em João Pessoa do Primeiro Encontro das Cidades Criativas da Brasil na UNESCO, sugerindo a criação de um Fórum permanente para discussão dos problemas comuns, denominado ECRIATIVA. Com esse mesmo desejo João Pessoa impulsiona agora a realização da Feira Internacional da Econonomía Criativa, evento patrocinado pelo SEBRAE, e que será realizado no período de 19 a 25 de novembro. Nesse sentido o Prefeito leva consigo 35 convênios de cooperação bilaterais para propor as demais 35 cidades da Rede que pertencem a categoria de “cidades do artesanato” visando o incremento do intercâmbio técnico e comercial com João Pessoa.Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-42551926525928267262018-05-22T15:03:00.002-03:002018-09-17T17:27:47.596-03:00Labin Jampa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnWNFWOq0OAbCZ7QqzIptbbuTez154L3lejK7SsduNmNKWYL4gOfw4TSk_gWXiEEeVVpu-aWfOvDMVmt7p4IJudgv7StTvE6ehrboGA9Px7Zu2eGgzzWB0Bk25v4fYsZejV48as2zdOdg/s1600/labin+seleccion.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="883" data-original-width="1280" height="441" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnWNFWOq0OAbCZ7QqzIptbbuTez154L3lejK7SsduNmNKWYL4gOfw4TSk_gWXiEEeVVpu-aWfOvDMVmt7p4IJudgv7StTvE6ehrboGA9Px7Zu2eGgzzWB0Bk25v4fYsZejV48as2zdOdg/s640/labin+seleccion.jpg" width="640" /></a></div>
Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-58344876626144943262018-05-14T09:21:00.002-03:002018-05-15T14:08:01.567-03:00A presença de João Pessoa na reunião anual da Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO Algumas cidades buscam com o titulo de Cidade Criativa da UNESCO uma agregação de valor em sua imagem como destino turístico qualificado. Outras cidades buscam, ao entrar nessa rede, projetos e soluções para problemas comuns, compartilhando as melhores práticas em políticas urbanas e nas ações centradas na Economia Criativa por acreditarem que esse é o melhor caminho para o desenvolvimento sustentável. João Pessoa é uma delas.<blockquote></blockquote>
A presença do Prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, na reunião anual das Cidades Criativas da UNESCO, em junho na Polônia, é uma demonstração inequívoca dos compromissos assumidos. Leva consigo 40 convênios de cooperação para apresentar para algumas cidades da Rede UNESCO a proposta de uma Feira de Economia Criativa em João Pessoa, cuja realização está prevista para novembro deste ano.<blockquote></blockquote>
Em apenas seis meses participando da Rede da UNESCO João Pessoa já mostrou sua opção preferencial por desenvolver projetos e ações baseadas na cooperação e intercâmbio como forma de ganhar mais robustez e eficácia nos desafios necessários. Realizou em março o primeiro encontro das cidades criativas do Brasil (E-criativa) criando novos vínculos e fortalecendo laços de amizade, independente das cores político-partidárias de seus dirigentes. <blockquote></blockquote>
O Programa João Pessoa Cidade Criativa da UNESCO defende a noção que o desenvolvimento harmonico e durável se consegue com inteligência e criatividade na superação dos problemas existentes, sem impactar o meio ambiente, respeitando a diversidade cultural e promovendo a inserção social, pela educação, das populações carentes ou marginalizadas.<blockquote></blockquote>
O foco inicial sobre o artesanato e arte popular amplia-se para as demais areas da Economia Criativa. A criação de três equipamentos para atender a cadeia de produção do artesanato de referência cultural: o Laboratório de Inovação Cultural, a Fábrica Social de Artesanato e o Celeiro Criativo, respondem respectivamente pela criação, produção e comercialização de bens simbólicos de maior valor agregado. Projetos que contam em sua força de trabalho de especialistas e voluntários do Brasil e do exterior.<blockquote></blockquote>
Parcerias entre as Prefeitura, Sebrae e Universidades viabilizam a realização de projetos e pesquisas essenciais para o esforço de criação de produtos com identidade e foco no mercado. Dentre eles: Pesquisa sobre os referentes da cultura material e iconográfica da Paraíba e uma pesquisa sobre as memórias gastronômicas, dando suporte ao projeto Saberes e Sabores da Paraíba que busca resgatar a culinária tradicional através do design e do artesanato.<blockquote></blockquote>
O projeto da Cartografia das Singularidades Culturais é um outro esforço de desenvolvimento conjunto e compartilhado entre Puebla no México e João Pessoa. Trata-se de um aplicativo que apontará em sete mapas, um para cada cada área da Economia Criativa, o que existe de mais singular e importante na cidade. Um guia virtual inédito cujo sistema que será compartilhado com as 180 cidades da Rede UNESCO.<blockquote></blockquote>
Participar dos encontros anuais da cidades criativas da UNESCO é ser coprotagonista de um momento histórico. Nesses encontros são propostas estratégias e metas para alterar o curso do desenvolvimento com ações centradas na educação e na cultura. João Pessoa é desde agora partícipe de uma história que poderá mudar os destinos do planeta, cuja importância, dimensão e impacto somente poderão ser percebidas e mensuradas com a lente do tempo e da distância.<blockquote></blockquote>
A Reunião anual da Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO será realizada na semana de 11 a 16 de junho na Polônia, dela participando representantes das 180 cidades da Rede. Um momento único para a troca de experiências e de identificação de novos parceiros no desenvolvimento de projetos de interesse comum.
Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-30930930587824626942018-04-20T16:45:00.001-03:002018-04-20T16:47:23.841-03:00Dia Mundial da Criatividade e da Inovação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh64R-7Wzcc0aH7Af16t5v9w0k78ECkBQnjselcOxe_fxtrLwPBo7HnwbAa3smvyfDKz6H6A9P20fJKxp73mrSPYTfK_pm4n1E0_AqBy_FraVYhZBiiwYMc5yzvxh70h82yx7xqqktMRCw/s1600/wciw_icon_num1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh64R-7Wzcc0aH7Af16t5v9w0k78ECkBQnjselcOxe_fxtrLwPBo7HnwbAa3smvyfDKz6H6A9P20fJKxp73mrSPYTfK_pm4n1E0_AqBy_FraVYhZBiiwYMc5yzvxh70h82yx7xqqktMRCw/s320/wciw_icon_num1.jpg" width="259" height="320" data-original-width="518" data-original-height="640" /></a></div>
<blockquote></blockquote>
Em 27 de abril de 2017, as Nações Unidas decidiram criar o Dia Mundial da Criatividade e Inovação, escolhendo a data de 21 de abril para incentivar as pessoas a usar a criatividade na solução de problemas para todas as questões relacionadas com os objetivos de Desenvolvimento Sustentável.<blockquote></blockquote>
2018 é o primeiro ano em que será celebrado o Dia Mundial da Criatividade e da Inovação, estando programados eventos em varias cidades do Brasil.<blockquote></blockquote> http://www.diamundialdacriatividade.com.br/programacao<blockquote></blockquote>
Entendo a criatividade como sendo a resposta mais surpreendente e satisfatória para um problema de qualquer natureza, usando os recursos disponíveis com economia, simplicidade e engenhosidade. Implica em olhar os problemas em todos os seus aspectos, mesmo os invisíveis, aportando uma solução inovadora e memorável.<blockquote></blockquote>
Criatividade não é fazer algo novo. É criar uma nova realidade, que encante e seduza, diferente daquela conhecida em seus aspectos funcionais e emocionais. É tornar real aquilo que existia somente no domínio das necessidades e desejos não satisfeitos ou das intenções não realizadas, ampliando as fronteiras do conhecido. Já a inovação é o processo que torna essa nova realidade acessível as pessoas.
Para ser criativo é necessário uma mudança de atitude que pode ser traduzida em comportamentos e hábitos cotidianos, tais como:<blockquote></blockquote>
1. Um inconformismo crônico baseado na certeza que tudo, absolutamente tudo, pode ser melhorado, questionado permanentemente as certezas conclusivas;<blockquote></blockquote>
2. Uma visão assimétrica, não linear, quântica, capaz de enxergar realidades paralelas e simultâneas, necessária para projetar futuros possíveis e desejáveis;<blockquote></blockquote>
3. A determinação de não se contentar com as soluções fáceis e pouco arriscadas, posicionadas a meia distância dos extremos, conhecida como o caminho do meio, que é o caminho da mediocridade;<blockquote></blockquote>
4. O desejo permanente de mudança, saindo da zona de conforto, permitindo uma distância critica, adulterada pelo excesso de proximidade com os problemas;<blockquote></blockquote>
5. O hábito de nunca trilhar os mesmos caminhos, evitando as rotinas que entorpecem os sentidos e acomodam o espirito e nos tornam escravos de nossos vícios;<blockquote></blockquote>
6. Experimentar o novo, sem preconceitos e prejuízos, expandindo as portas de percepção e da intuição;<blockquote></blockquote>
7. Permitir e aceitar os erros, como partes indissociáveis dos processos criativos, sabendo também festejar os acertos estimulando o desejo de ousar e a coragem de arriscar cada vez mais, desbravando territorios desconhecidos, criando assim a espiral virtuosa da criatividade.<blockquote></blockquote>
https://www.wciw.org/about/
Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-25067767391107508022018-03-08T11:33:00.001-03:002018-03-08T11:33:44.149-03:00No dia da Mulher um recado para os designersEm 1910 numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca foi decidido que o dia oito de Março seria designado como sendo o "Dia Internacional da Mulher". Esta data foi escolhida em função do primeiro protesto organizado por empregadas de indústrias têxteis de Nova York, em 1857, que reivindicavam melhores condições de trabalho, redução da jornada de 16 horas e melhores salários, já que recebiam aproximadamente um terço dos salários dos homens.<blockquote></blockquote>
Pretendia-se com esta comemoração chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher na sociedade, promover uma tomada de consciência sobre suas dificuldades e principalmente rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher ao longo dos séculos. Mesmo nos países mais desenvolvidos e igualitários em suas oportunidades, muitas mulheres são hoje protagonistas de três jornadas de trabalho, sendo duas delas silenciosas e muitas vezes invisíveis, nos papéis de dona de casa, esposa e/ou mãe.
Infelizmente, em nosso mundo contemporâneo, ávido de consumo e carente de informação, transformaram esta data em um dia propício para aquecer o comércio, estimulando a prática de dar presentes como forma de homenageá-las.<blockquote></blockquote>
Para os designers é um dia para lembrar que produtos e serviços deveriam traduzir as diferentes expectativas e necessidades de gênero. Homens e mulheres guardam preciosas diferenças que devem ser entendidas, mantidas, respeitadas e valorizadas.
Porém, quais são estas diferenças e atributos diferenciados? Para responder esta pergunta, consultei duas dezenas de amigas e colegas. Queria saber delas o que pensam de si mesmas e de nós, homens.
O resultado não me surpreendeu, e apenas confirmou o que de certo modo já sabia, ou intuía. A agressividade, a objetividade, a praticidade, o pragmatismo e a lealdade são atributos 100% masculinos, enquanto que a emotividade, atenção aos detalhes, a fidelidade, a intuição, o sexto sentido, a sensibilidade e a tolerância são os atributos com os quais as mulheres, em minha modesta pesquisa qualitativa, mais se identificaram.<blockquote></blockquote>
Como designer não me preocupo, tão somente, em projetar produtos que melhorem as condições de trabalho, reduzam o esforço físico, facilitem o uso e o manuseio dos objetos cotidianos, seja em casa ou na empresa. Sinto que é necessário, além disso, procurar entender e decodificar a lógica da fruição entre a mulher e seu mundo material.
Agindo assim estaremos usando com um pouco mais de sabedoria e sensibilidade (que dizem que nos falta) os repertórios simbólicos do universo feminino que funcionam como insumos inconscientes para sua autoestima e valorização pessoal.
Finalizo deixando um abraço carinhoso às amigas que me ajudaram nesta pesquisa em 2012* e, através delas, homenageando todas as mulheres com as quais compartilho meu trabalho, meus sonhos e expectativas.<blockquote></blockquote>
* Obrigado Ana Claudia, Ananélia, Ana Maia, Angela, Áurea, Beth, Helena, Heloisa, Janine, Maria Célia, Milena, Mônica, Regina A, Raquel, Regina C, Rosa, Rossana, Teresita e Wanessa.<blockquote></blockquote>
Publicado originalmente em 08/03/2012
Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-278993572793559452017-11-26T17:38:00.002-02:002017-11-26T17:38:21.140-02:0001 de Maio – Dia Nacional do Design na França<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG3y000uTd7eAWEUxhcFCnuZIWHn-Zg_v5l6YxGTv6mAEhBAdyMc8F5Ket5yYwGuf3nQHn5ek5to6Vxl7rQm3u0vQsoBApuwuKkaB8-o49WFmZOI-YUhqfBoGAK03oztVbP3q8PXlnInA/s1600/anne-marie+boutin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG3y000uTd7eAWEUxhcFCnuZIWHn-Zg_v5l6YxGTv6mAEhBAdyMc8F5Ket5yYwGuf3nQHn5ek5to6Vxl7rQm3u0vQsoBApuwuKkaB8-o49WFmZOI-YUhqfBoGAK03oztVbP3q8PXlnInA/s400/anne-marie+boutin.jpg" width="400" height="268" data-original-width="571" data-original-height="382" /></a></div>
Proponho, a quem de direito, que a partir de 2018 o dia 01 de maio seja considerado na França como o Dia Nacional do Design, fazendo uma justa homenagem a pessoa que mais batalhou pela promoção da cultura do design na frança. Anne-Marie Boutin, nasceu no dia 01/05/1938 e pelo ao menos, desde o ano que a conheci, foi a pessoa mais qualificada para falar sobre o design Francês. Nos encontramos pela primeira vez no congresso do ICSID em Amsterdam, 1984. Anne-Marie foi a primeira diretora do Les Ateliers de Paris, na época a mais interessante escola de design na Europa. Na visita que fiz descobri um modelo de ensino muito mais próximo da realidade influenciando minhas escolhas quando o tema era o ensino do design. Quando Luiza, minha filha caçula, teve de fazer o estagio de conclusão de curso e escolheu o Les Ateliers tomou a decisão mais sábia de sua vida. Era o lugar certo, na hora certa, com as pessoas certas. Les Ateliers dirigido por uma matemática que amava o design, de temperamento forte, postura dura, porém sensível as questões sociais e uma visão de futuro pelo qual todos lutamos. Foi fundadora e presidente da APCI (Agencia francesa para a promoção da criação industrial) até sua morte, no dia 20 de novembro passado. Criou em 1999 o premio Observatório do Design, considerado o Oscar do design francês. Passou a vida tentando conciliar o mundo do design com o mundo da política pública. Por sua defesa do design conquistou muitos desafetos, que jamais deixarão de reconhecer sua importância. Encontramos-nos poucas vezes. A meu convite veio ao Brasil contar um pouco sobre sua experiência como promotora do design. Sempre que passava por Paris tentava fazer-lhe uma visita de agradecimento. Considero improvável que alguém tenha dado sua vida mais do que ela pela valorização do design na França. Faleceu sem conseguir realizar seu maior sonho o Centro Nacional de Design que espero, mais dia menos dia, há de surgir. Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-58679728809567512952017-11-02T21:08:00.001-02:002017-11-08T15:41:26.071-02:00João Pessoa Cidade Criativa da UNESCO no artesanato e na arte popular <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCK_z0GQANqqjB2zvFKUSS5c88awtrvPm2li6RsLjl7W-vHT8Wvmd7wn4OObwabEm9msO1PIfN49NdlHmtcATrXeJoIVEJl5DbaoSXmZN4rhyzzUSSiSlpxEXgp1ZRbu2V9KbbMvdbFYQ/s1600/JPA+UNESCO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCK_z0GQANqqjB2zvFKUSS5c88awtrvPm2li6RsLjl7W-vHT8Wvmd7wn4OObwabEm9msO1PIfN49NdlHmtcATrXeJoIVEJl5DbaoSXmZN4rhyzzUSSiSlpxEXgp1ZRbu2V9KbbMvdbFYQ/s400/JPA+UNESCO.jpg" width="400" height="261" data-original-width="1115" data-original-height="727" /></a></div>
João Pessoa Cidade Criativa da UNESCO no artesanato e na arte popular é o titulo que a capital da Paraíba recebeu no último dia 31 de outubro após um longo processo, que poucos sabem começou alguns anos atrás.
A cada dois anos a UNESCO lança o edital para que as cidades interessadas se inscrevam para entrarem na Rede. Quando o resultado é anunciado, meses mais tarde, muitos questionam, por desconhecimento, as razões porque essa ou aquela cidade foram aceitas e outras rejeitadas. Conhecer os mecanismos e exigências da UNESCO é fundamental antes de se fazer qualquer crítica responsável.<blockquote></blockquote>
Para fazer parte da Rede da UNESCO é necessário responder satisfatoriamente uma serie de perguntas que uma cidade de pequeno porte terá grande dificuldade, dentre elas a existência de um mercado demandante compatível com a oferta de bens simbólicos; da existência de ações de envergadura internacional e do desejo e da capacidade de investimento do poder público. Essa simples razão explica o porquê da maioria das cidades da Rede serem capitais e poucas delas cidades do interior. Essa conquista foi obtida não somente pelos méritos e ativos culturais que a cidade ostenta ou pelos investimentos na economia criativa realizados nos últimos cinco anos, mas também por suas propostas de futuro. São ações que quando realizadas a partir de 2018 abrirão novos mercados para o artesanato Pessoense, Paraibano, Nordestino e Brasileiro seja através da cooperação técnica internacional, seja pela participação em eventos especializados para os quais nossos talentosos artistas serão constantemente solicitados em participar.
Do seleto grupo de 180 cidades de todo o mundo que compõe a Rede da UNESCO apenas oito cidades brasileiras conseguiram até o momento essa façanha. São elas: Brasília e Curitiba no design, Salvador na música, Belém, Florianópolis e Paraty na gastronomia, Santos no cinema e João Pessoa no artesanato. <blockquote></blockquote>
João Pessoa se destaca em todas as sete áreas da Economia Criativa definidos pela UNESCO. A decisão de priorizar o artesanato e a arte popular em seu dossiê de candidatura foi em razão de ser um segmento que necessita do poder público por sua fragilidade sócia econômica e pelas possibilidades de ações transversais com o design, o turismo e a gastronomia, criando uma espiral virtuosa.
Receber esse título é sem dúvida razão para comemorar, mas também para se preocupar em realizar o que foi prometido. Para isso será necessário à participação de todas as instituições e lideranças envolvidas com a Economia Criativa, seja em nível municipal, estadual ou federal, deixando de lado as intrigas e picuinhas políticas do passado. Afinal estamos olhando para o futuro e para o bem comum.
Uma cidade criativa é antes de tudo colaborativa.
Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-38375700112762947502017-10-31T15:09:00.000-02:002017-10-31T22:02:11.017-02:00João Pessoa - Cidade UNESCO do ArtesanatoJoão Pessoa foi escolhida, junto com Brasília (design) e Paraty (gastronomia), para se integrarem a Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO. O objetivo dessa rede é posicionar a economia criativa no centro das políticas publicas municipais, estimulando o intercâmbio de especialistas e divulgando as melhores práticas em ações de interesse comum.
João Pessoa foi reconhecida por sua riqueza cultural, expressa através de sua arte popular e de seu artesanato, dos ativos existentes no município e por sua visão de futuro apresentada em um plano de trabalho inovador. Dentre as ações previstas para o próximo ano está a criação de um Laboratório de Inovação e Design para o Artesanato e a realização de uma Feira Internacional de Artesanato com a participação de artesãos e artistas convidados de outras cidades da Rede.
No próximo encontro anual das cidades criativas, em junho de 2018 na Polônia, João Pessoa será apresentada à Rede juntamente com as demais 63 cidades do mundo escolhidas pela UNESCO.
Esse reconhecimento da UNESCO foi obtido graças ao esforço coordenado pelo SEBRAE na elaboração do dossiê contemplando todas as exigências deste processo de designação que ocorre somente a cada dois anos.
O comunicado foi feito pela diretora da UNESCO, Irina Bokova, neste 31 de outubro de 2017.
Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-44488201207564943192017-09-25T10:33:00.002-03:002017-09-25T10:33:06.178-03:00Diseño Disruptivo<div data-configid="3131508/53604175" style="width:525px; height:203px;" class="issuuembed"></div>
<script type="text/javascript" src="//e.issuu.com/embed.js" async="true"></script>Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6241539640512488190.post-55534445965887722222017-07-02T13:47:00.001-03:002018-02-20T09:35:51.632-03:00Retrospectiva profissional<b>2017</b>Autor de um dos sete projetos premiado no Consurso de Mobiliário Urbano realizado pelo Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis – IPUF.
Convidado pelo SEBRAE/Paraíba para proferir palestra sobre “A importancia das Políticas Públicas sobre Economia Criativa para o Desenvolvimento Urbano”.
Responsável pela elaboração do Dossiê de Candidatura de João Pessoa para se integrar a Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO.
Contratado pelo SEBRAE/ Paraiba e Prefeitura de João Pessoa para elaboração do Plano de Trabalho 2018 do “Programa João Pessoa Cidade Criativa da UNESCO”<blockquote></blockquote>
<b>2016</b> Professor estrangeiro visitante no Tecnológico de Monterrey, Campus Puebla. Participa da Reunião Anual das Cidades Criativas da UNESCO em Ostersund / Suécia e da Reunião de Pequin na China, representando Florianópolis. Propõe a criação do Laboratório de Inovação Cultural em Puebla e coordena o projeto Saberes e Sabores de Puebla, patrocinado pelo Governo de Puebla. Membro Honorário do Conselho Consultivo da licenciatura de design da Universidade Iberoamericana de Puebla / México. Palestrante convidado no 4º Encontro Latino-americano de FoodDesign em Ensenada / México.<blockquote></blockquote>
<b>2015</b> Participa da Reunião anual da Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO em Kanazawa / Japão, representando a cidade de Florianópolis. Conferencista convidado pela Universidade do País Basco em Danostia / Espanha. Coordena o projeto Saberes e Sabores de Santa Catarina. Contratado como Professor estrangeiro visitante no Tecnológico de Monterrey, Campus Puebla muda-se para o México. Professor líder no projeto Betterware Design-lab. Professor convidado no Programa Internacional de Design Thinking e Inovação em Negócios do Design and Bussiness Innovation Institute em Guadalajara / México. Professor convidado na Universidade de Misiones e Universidade de Rosário / Argentina.<blockquote></blockquote>
<b>2014</b> Coordena a reformulação do Prêmio SEBRAE TOP 100 para sua 4ª edição. Realiza cursos sobre Design Territorial em Buenos Aires e Pergamino / Argentina. Palestrante convidado no Congresso Factor. Querétaro / México. Palestrante convidado pelo Centro de Design de Oaxaca. Conferencia Magistral na Universidade Iberoamericana de Puebla. Palestra na Universidade da Fronteira Norte em Tijuana. Realeza o workshop de Design Territorial em Ensenada / México e em Florianopolis na Universidade de Santa Catarina. Elabora por solicitação do SEBRAE Nacional a “Cartilha do Artesanato Competitivo”.<blockquote></blockquote>
<b>2013 </b> Retorna à Florianopolis. Elabora proposta de inserção de Florianópolis na Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO. Diretor de Inovação da Associação FloripAmanhã.<blockquote></blockquote>
<b>2012 </b> Cria e coordena a realização do projeto “Passaporte Cultural” no âmbito do CNPq patrocinado pelas embaixadas da Argentina, Bélgica, Espanha, Índia, México, Portugal, Peru e Suécia. Elabora para o SEBRAE Nacional o “Termo de Referência sobre Economia Criativa”<blockquote></blockquote>
<b>2011</b> Cria e coordena os Primeiros Jogos Internos do CNPq. Uma experiência pioneira de gestão do design aplicada na administração pública. Elabora para Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura o projeto de criação da “Rede Brasileira de Cidades Criativas”, patrocinado pelo ITAU/ Cultural. Coordena a 3a Edição do Prêmio SEBRAE TOP 100 do Artesanato Brasileiro. Palestrante convidado no “3º Foro de Inovação das Américas” realizado em Montevidéu / Uruguai. <blockquote></blockquote>
<b>2010 </b> Realiza pesquisa sobre Matriz Identitária em três municípios do Nordeste: Porto de Sauípe (BA), Alagoa Nova (PB) e Barreirinhas (MA). Participa do grupo curador do Projeto Talentos do Brasil e redige a “Cartilha das Artesãs”, publicado pelo Ministério da Agricultura. Assume a Coordenação Geral de Recursos Humanos do CNPq, em Brasília, criando o Programa de Educação Corporativa de mestrado e doutorado “in company”.<blockquote></blockquote>
<b>2009</b> Contratado pela Fundação Catarinense de Cultura para desenvolver o projeto do Prêmio “Mérito Cultural Catarinense”. Participa em São Paulo como palestrante do Fórum de negócios Brasil / México. Participa como convidado da UNESCO do primeiro Fórum Mundial das Indústrias Criativas, realizado em Monza na Itália. Palestrante convidado da Municipalidade de Buenos Aires; da Federação Industrial da Argentina e do Centro Metropolitando de Diseño.<blockquote></blockquote>
<b>2008</b> Redige e publica, Pelo Instituto D´Amanhã o livro “Parintins – Duas faces da mesma moeda”. Coordena a segunda edição do Prêmio SEBRAE TOP 100 do Artesanato Brasileiro. Realiza planejamento estratégico da Fabrica da Pedra em Alagoas e do programa de Artesanato do Estado do Maranhão. Coordena o projeto denominado “Saberes e Sabores do Maranhão" patrocinado pelo Governo do Estado.<blockquote></blockquote>
<b>2007</b> Convidado pela UNESCO para integrar o grupo de consultores do Programa Design 21 – Social Design Network. Redige, a pedido do SEBRAE, o livro “Estratégias de Design e Inovação para as pequenas e micro empresas”. Convidado para participar como palestrante no Fórum Internacional de Design em Monterrey / México, organizado pela UDEM. Coordena a realização do Fórum Internacional do Design Social realizado em São Paulo. Preside o comitê de Inovação e Design do Word Trade Center / Clube de Negócios de São Paulo. Participa como especialista convidado da pesquisa “O futuro do turismo em Santa Catarina” coordenada por Domenico de Massi.<blockquote></blockquote>
<b>2006</b> Coordena o Projeto “Top 100 do Artesanato Brasileiro” patrocinado pelo SEBRAE. Ministra curso sobre Gestão do Design para grupo de professores do Instituto Tecnológico de Monterrey / México. Ministra as Disciplinas de “Ética, identidade Cultural e cidadania; e Projeto experimental de Identidade pessoal” no curso de Design da UNISUL. Presidente do Júri do 41º Festival Folclórico de Parintins – Amazonas. Presidente do Júri da etapa eliminatória do concurso AngloGold Ashanti de Design de Jóias – São Paulo. Presidente do Júri do Prêmio Top 100 do artesanato brasileiro. Presidente do Júri do II Salão Municipal de Artesanato da Prefeitura de Fortaleza. Membro do Júri da UNESCO para outorga do selo de excelência do artesanato do da América Central e Caribe em Havana / Cuba.<blockquote></blockquote>
<b>2005</b> Coordena o processo de planejamento estratégico de criação da A2D – Agencia para a promoção do design cerâmico. Coordena o processo de criação e implementação dos Programas de Artesanato das Prefeituras de Fortaleza CE; Prefeitura de São Luis – MA e do SEBRAE Amazonas. Desenvolve para o CEART – Centro de Artesanato do Ceará na uma ferramenta de avaliação de produtos. Propõe e criação de um Prêmio nacional para o artesanato competitivo, denominado “TOP 100 do Artesanato Brasileiro” cujo patrocínio foi assumido pelo SEBRAE Nacional. Ministra as Disciplinas de “Ética, identidade Cultural e cidadania; Projeto experimental de Identidade pessoal e Projeto experimental de design de produtos” no curso de Design da UNISUL.
Ministra a disciplina “Design Urbano e identidade local” no curso de pós-graduação sobre Interpretação do patrimônio no Centro de Estudos Olga Mettig em Salvador /Bahia. Ministra palestras em: Aracaju/SE (Inauguração da Incubadora de Empresas de Design); Belo Horizonte/MG (Seminário sobre a Estrada Real); Blumenau/SC (Semana de Design da FURB); Colatina/ES (Seminário para setor têxtil e confecções); Florianópolis (1º Fórum Design Cerâmico); Fortaleza/CE (Seminário Internacional de Artesanato); Goiânia/ GO (Semana do artesanato); Guaramiranga/CE (seminário de avaliação do CEART); Londrina/PR (Casa Cor); Rio de Janeiro/RJ (Seminário de avaliação do PSA- SEBRAE); São Paulo/SP (Evento Mãos que fazem o Brasil); Teresina/PI (Casa Piauí/2005). Homenageado durante as comemorações dos 10 anos da APDesign – Associação dos Designers do Rio Grande do Sul. Presidente do Júri do 40º Festival Folclórico de Parintins/AM.<blockquote></blockquote>
<b>2004</b> Coordena a segunda Oficina de Design Urbano em São Desidério / Bahia. Coordena o Projeto de pesquisa Iconográfica do Rio Grande do Norte, publicado pelo SEBRAE/RN. Participa como jurado do Prêmio da UNESCO de Artesanato para América Latina e Caribe na cidade de Salvador. Coordena o Planejamento estratégico para a comunidade de artesãs da Reserva Mamirauá / Amazonas e para Prefeitura de São Luis / Maranhão. Contratado como conferencista para os seminários promovidos pela AngloGold em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Contratado como consultor em Design Estratégico pela Dryzun Joalheiros / São Paulo. Participa como especialista convidado do SGT-7 Mercosul para definição da nomenclatura relacionada com o artesanato. Palestrante convidado pela Universidade Católica do Chile. Participa como conferencista convidado em eventos especializados nas cidades de Cabo Frio, Londrina, Maceió, Nova Friburgo e João Pessoa.<blockquote></blockquote>
<b>2003</b> Coordena o Primeiro Workshop sobre Design Urbano do país, realizado na cidade de Barra de São Miguel / Alagoas. Participa do grupo técnico encarregado de redigir o Termo de Referencia para o programa Nacional de Artesanato do SEBRAE. Coordena os Projetos de Pesquisa Iconográfica do Paraná, publicado pelo SEBRAE/PR e do Maranhão. Publicado pelo Governo do Estado. Participa com o palestrante convidado em eventos realizados nas cidades de: Araxá, Belo Horizonte, Cascavel, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Londrina, Maringá, Natal, Pato Branco, Porto Alegre, Salvador, São Luis e Vitória. Redige o projeto pedagógico para criação do Curso Superior de Design na UNISUL /Florianópolis.<blockquote></blockquote>
<b>2002</b> Coordena em Bogotá um workshop de duas semanas sobre a Nova Joalheria Colombiana e outro sobre a utilização do Bambu na cidade de Cajueiro em Alagoas. Cria os dois primeiros cursos de pós-graduação em Design Estratégico no país, realizados nas cidades de Maceió/AL e Natal/Rn. Professor convidado do Mestrado em Gestão do Design na Universidade de Guadalajara / México. Coordena Missão Técnica do SEBRAE à Colômbia e ao México. Coordena o projeto de pesquisa “Memória do Artesanato Brasileiro” cobrindo os 27 estados brasileiros, publicado em CD-ROM pelo SEBRAE.<blockquote></blockquote>
<b>2001 </b> Coordena com a empresa O2 um Workshop de design para Mosaicos Venezianos em Cuernavaca para desenvolvimento de novos produtos. Contratado pelo SEBRAE/Alagoas para coordenar a implantação do Programa Via Design no Estado. Ministra curso de aperfeiçoamento sobre Gestão Cultural em Belo Horizonte e participa como professor convidado do III Curso Intensivo para o Setor Artesanal realizado na Embaixada da Espanha em Santa Cruz de la Sierra – Bolívia. Redige o projeto de criação da Incubadora de empresas de design para a cidade de Fortaleza.<blockquote></blockquote>
<b>2000</b> Convidado pelo Sistema CRECE – Centros Regionais de Competitividade Industrial do México, como palestrante nas cidades de Acapulco, Cuernavaca, Guerretaro, Distrito Federal e Monterrey. Coordena o planejamento estratégico da Empresa Mosaicos Venezianos de México. Em Fortaleza coordena o planejamento estratégico do Programa Cearense de Design. Redige o Projeto "Infraestrutura sustentada para o artesanato do Estado do Pará". Forma a segunda turma de designers do Centro de Design do Ceará durante a segunda Semana Cearense de Design.<blockquote></blockquote>
<b>1999</b> Coordena Missão técnica do SEBRAE à Colômbia e ao México para conhecer Programas de apoio ao Artesanato. Realiza em Fortaleza o Primeiro Encontro Ibero-Americano de Design e Artesanato com o patrocínio do Governo da Espanha. Publica o Catálogo de Produtos Artesanais do Pará e do Piauí. Redige o projeto do Museu do Mar do Ceará. Realiza em Fortaleza o primeiro curso de pós-graduação em Design Digital.<blockquote></blockquote>
<b>1998</b> Realiza a pesquisa sobre a Demanda de Design no Nordeste do Brasil. Assessora o SEBRAE/Pará na implantação do Programa Estadual de Artesanato. Coordena a realização do Pará Design'98. Coordena em Fortaleza o Workshop de Análise dos Institutos e Laboratórios de Design. Realiza a Pesquisa de Identificação dos Produtos Artesanais do Piauí. Organiza a Primeira Semana Cearense de Design formando a primeira turma de designers do Centro de Design do Ceará. Designado pelo ICSID como Conselheiro regional para a América Latina.<blockquote></blockquote>
<b>1997 </b> Contratado para coordenar a implantação e dirigir o Centro de Design do Ceará. Conferencista convidado do Congresso “The Human Village”, realizado em Toronto / Canadá. Consultor técnico na criação do Programa Brasileiro de Design para o setor cerâmico, na montagem do Programa Via Design, do SEBRAE/RS e na implantação do Programa de Artesanato do Piauí. Coordenador técnico do Workshop “Identidade dos produtos gaúchos”. Desenvolve o projeto de diagnóstico da competitividade da Indústria têxtil da Colômbia. Professor convidado nos cursos oferecidos pela Fundação Espanhoa de Artesanato, realizados no Brasil e Bolivia. Agraciado com o prêmio do mérito profissional concedido pelo CODIGRAM, durante o IV Congresso Mexicano de Design. Cria a empresa Barroso Design Ltda.<blockquote></blockquote>
<b>1996</b> Participa em Lyon/França da criação da Associação Internacional Design Sem Fronteiras. Organiza no Rio de Janeiro o Primeiro Fórum de Integração do ICSID na América do Sul. Organiza em Florianópolis o Seminário Internacional “Mar / A nova fronteira do design”. Participa do Seminário de Integração do ICSID em Nagoia/ Japão. Organiza em Bogotá / Colômbia o Seminário Internacional “Diseño sin Fronteras” com a participação d a diretoria do WCC- World Craft Council. Coordena a realização do Workshop Armênia'96 para desenvolvimento de novos produtos artesanais. Participa do Interdesign México'96 coordenando o grupo de projetos de embalagens para produtos típicos de Morelos. Desenvolve o projeto de criação do Centro de Design do Ceará.<blockquote></blockquote>
<b>1995 </b>Coordena na Colômbia a criação dos Laboratórios de Design para o Artesanato e a Pequena Empresa. Convidado pelo Ministério do desenvolvimento econômico da Colômbia redige o Programa Prometheus “Programa Colombiano de Diseño”. Convidado pelo Ministério da Indústria e Comércio do Brasil elabora termo de referência para criação do Programa Brasileiro de Design. Coordena em Anvérs/Bégica um seminário denominado “Les Jeux du Design”. Professor convidado pela ECAL/Suíça; Ecole des Beaux-Arts de Nancy e de Lyon/ França; Universidad de Nuevo Leon/ México e Festival de Inverno de Ouro Preto. Organiza em Florianópolis o Fórum “Design no Mercosul” e passa a coordenar o Programa Catarinense de Design. Participa ainda de eventos na África do Sul, Chile, Itália, México e em Taiwan, onde se reelege para um segundo mandato como diretor do ICSID, tendo sido o candidato mais votado com mais de 90% dos votos.<blockquote></blockquote>
<b>1994</b> Convidado pela Universidade Nacional de Córdoba para acompanhar, como professor visitante, o desenvolvimento dos projetos de graduação da primeira turma de alunos de Design Industrial. Convidado por Artesanais de Colômbia para montar um Programa de Design para apoiar o setor artesanal. Coordena o Interdesign Colômbia 94. Convidado pelo Governo da Coréia do Sul para participar do Programa Design Clinic, prestando assessoria a três empresas. Participa de eventos organizados pelo ICSID na Alemanha e Suécia. Organiza em Florianópolis o Fórum Internacional Design e Diversidade Cultural com convidados de cinco continentes. Participa do Primeiro Congresso Brasileiro de Design como coordenador do grupo de formação do Condesign - Conselho Nacional de Design. Presta assessoria em design estratégico para a Cerâmica Cecrisa de Santa Catarina. Cria o Prêmio Brasileiro de Design Cerâmico. Ministra cursos na ECAL/Suíça; IED/Itália; Universidad de Valparaise/ Chile; Tecnológico de Monterrey/México; Centro Diseño La Recolleta e UNC/Argentina; Universidad Tadeo Lozano, Universidad de los Andes e Universidad de Risaralda/ Colômbia; PUC/RS, UFPB e ESDI/Brasil.<blockquote></blockquote>
<b>1993</b> Participa em Barcelona/Espanha, do Seminário Internacional sobre Centros de Design. Participa como professor convidado de workshop de projetos para Elf-Etochen, realizado na cidade de La Roche sur Foron / França. Novamente professor convidado do IED/Milão e ECAL/Suíça. Palestrante convidado na ESCP/Paris e Université de Compiégne. Indicado para concorrer a direção executiva do ICSID – Conselho Internacional das Sociedades de Design Industrial, é eleito no congresso de Glasgow/Escócia, passando a ser o primeiro designer do hemisfério sul a chegar a esta posição. Participam desta diretoria Mai Felip/Espanha, Uwe Bahnsen/Suíça, Dieter Rams/Alemanha, Alexander Manu/ Canadá, Jens Bernsen/Dinamarca, Gianfranco Zaccai/Estados Unidos, Kazuo Morohoshi/Japão e Zbynek Vokrouhlicky/ República Tcheca. Realiza em Florianópolis o Interdesign Brasil 93, sobre os “Usos criativos da madeira reflorestada”.<blockquote></blockquote>
<b>1992 </b> Com bolsa da CAPES, participa do Curso de Design Management, oferecido pela Domus Academia, em Milão. De regresso ao Brasil organiza em Curitiba o Workshop Internacional “Renovação Tecnológica em Design”. Participa do Congresso Havana 92’ como conferencista convidado. Professor convidado do IED/Milão; ECAL/Suíça, ISDI/Havana e UAM/México, onde ministra cursos sobre Gestão do Design.<blockquote></blockquote>
<b>1991</b> Coordena missão técnica à Itália, Suíça, França e Espanha, com o objetivo de conhecer experiências didático-pedagógicas de ensino do design, estabelecer intercâmbio com as universidades e levantar subsídios para elaborar proposta de curso de mestrado em design para PUC/Paraná. Participa como especialista convidado do Ministério da Saúde sobre Seminário Franco Brasileiro sobre Tecnologia de produtos / Brasília. Palestrante convidado para o Primeiro NDesign / Curitiba. Participa do Workshop “Avaliação e Perspectivas em Design” organizado pela FUMA e CNPq / Belo Horizonte. Membro do Júri do primeiro Concurso Brasileiro de Design de Jóias – promovido pelo IBGM e H.Stern / São Paulo.<blockquote></blockquote>
<b>1990</b> Organiza em Florianópolis o Workshop Internacional “O Ensino do Design Industrial” reunindo representantes de 45 Universidades da América Latina e Europa dando início à Rede Latino-Americana de Intercambio entre docentes de Design. Publica o primeiro cadastro de professores de Design da América latina e Caribe. Colabora na organização da Primeira Bienal Brasileira de Design, em Curitiba. Convidado para participar como conferencista na Universidade Católica do Chile e na Universidade de Valparaiso.<blockquote></blockquote>
<b>1989</b> Participa como conferencista convidado do IV Congresso da ALADI em Cuba e de Seminário promovido pela UAM/Azcapotazlco no México. Cria no LBDI o regime de residência para designers recém-graduados. Inicia a pesquisa sobre as embarcações de pesca artesanal no sul do Brasil. Relator do Subgrupo de Design Industrial do Programa de Avaliação em Ciência e Tecnologia do CNPq.<blockquote></blockquote>
<b>1988</b> Transforma o LDP-DI/SC no LBDI – Laboratório Brasileiro de Design. Cria o Núcleo de BioDesign com o apoio do Ministério da Saúde. Coordena o workshop “O Ensino do Design nos Anos 90” realizado em Florianópolis, que reuniu todas as escolas de design do país, dando origem à “Carta de Canasvieiras” documento-marco que propôs a criação da ABEND - Associação Brasileira de Ensino do Design e a mudança da denominação dos cursos de Desenho Industrial para Design Industrial e Programação Visual para Design Gráfico.<blockquote></blockquote>
<b>1987</b> Transfere-se para Florianópolis para dirigir o LDP-DI/SC - Laboratório de desenvolvimento de produtos e desenho industrial de Santa Catarina, criado e, até então, dirigido por Gui Bonsiepe. Assessora a FUCAPI/Manaus na criação de uma Unidade de Design. Elabora Projeto de Criação de um Centro de Design por solicitação da Agência de Desenvolvimento do Rio de Janeiro.<blockquote></blockquote>
<b>1986 </b> Convidado pela Empresa Vittel, da França para um concurso “Projeto da Garrafa de Água do ano 2000”. Participam do Concurso Philippe Starck, Gaetano Pesce, Emilio Ambasz, James Wines, Peter Cook. Seu projeto é comprado pela empresa e exposto no Centro Georges Pompidou de Paris, tendo sido publicado em mais de 50 revistas em todo o mundo. Licencia-se do CNPq e retorna para Belo Horizonte para trabalhar como designer da Empresa P&B, com João Delpino, onde desenvolve projetos de embalagens para indústrias de cosméticos, dentre estes a Linha Ágilis para Água de Cheiro. Contratado pela FUMA para ministrar a disciplina de Projeto de Produto para os alunos do último período.<blockquote></blockquote>
<b>1985</b> Organiza na Bahia a primeira Feira Brasileira de Tecnologia de Alimentos em Itabuna. Acompanha a implantação de Programas de Tecnologia Apropriada nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.<blockquote></blockquote>
<b>1984</b> Obtém bolsa de estudos do Governo Italiano/ Ministério de Assuntos Estrangeiros, para participar de Curso de Especialização em Desenvolvimento Rural em Lucca / Itália. Retornando ao Brasil é designado pelo SESU/MEC – Secretaria de Estudos Superiores do Ministério da Educação para coordenar o grupo de especialistas encarregado de estudar e propor reformas para o ensino do Design. Realiza, no Rio de Janeiro, o Primeiro Encontro dos Diretores das Escolas de Design do Brasil em paralelo ao 3º Congresso da ALADI - Associação Latino Americana de Design Industrial.<blockquote></blockquote>
<b>1983</b> Cria e coordena o PTTA - Programa de Transferência de Tecnologias Apropriadas ao Meio Rural, envolvendo vários órgãos federais. Realiza a maior pesquisa sobre a oferta de design já feita no Brasil, cadastrando 1500 profissionais. Coordena a pesquisa sobre o Ensino de Design no Brasil que resulta na publicação “Desenho Industrial Brasileiro – Uma perspectiva educacional”, coordenado por Geraldina Porto Witter e Silvana Goulart. <blockquote></blockquote>
<b>1982</b> Cedido para o CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, muda-se para Brasilia, para implantar com Gui Bonsiepe um Programa de apoio ao Design. Organiza o espaço Design na II FEIRA Brasileira de Negócios em São Paulo. Organiza a Rio Export Design no Rio de Janeiro com o apoio do Escritório Verschlaisser e Visconti. Redige e publica o primeiro Catálogo sobre a Oferta Brasileira de Empresas de Design do País. Coordena e publica os melhores projetos do Primeiro Concurso Nacional de Tecnologias Apropriadas / Equipamentos agrícolas.<blockquote></blockquote>
<b>1981</b> Trabalha como designer na Prefeitura Municipal de Lausanne, desenvolvendo projetos de mobiliário urbano e adaptações de exposições, entre elas “Le temps de Gare” do Centro Georges Pompidou. Conclui o Curso de “Master em Design” com a Tese “Manual de Recomendações sobre Mobiliário Urbano”. Retorna ao Brasil e cria o Núcleo Básico de Design, primeira Associação de Designers de Minas Gerais. Publicado pelo CNPq a versão em português do livro “Estratégia de Design para os países periféricos” prefaciado por Gui Bonsiepe e publicado na França pelo CRCT – Centro de Pesquisa da Cultura Técnica.<blockquote></blockquote>
<b>1980</b> Desenvolve trabalhos de design de mobiliário para o Bureau Nisse Strinning atendendo demandas de indústrias da Alemanha, Itália e Suécia. Obtém bolsa de estudos para fazer o Curso de Especialização da EPFL – Ecole Polithecnique Federale de Lausanne, sobre “Estratégias para Países em vias de Desenvolvimento”. Com Fabrício Vanden Broeck e Thomas Kollbrunner, escreve e publica na Revista DIN – Design Information Network, a monografia “Estratégia de Design para os paises em desenvolvimento”.<blockquote></blockquote>
<b>1979 </b> Obtém bolsa de estudos do CNPq e muda-se para Lausanne / Suíça, para fazer pós-graduação na ECAL – Ecole Cantonale de Beaux Arts et d`Art Aplique de Lausanne. Em parceria com Gerard Niermont projeta o stand da ECAL na Feira das Invenções de Genebra.<blockquote></blockquote>
<b>1978</b> Participa do projeto de Sinalização de Segurança para VALEP coordenado por João Delpino. Coordena a equipe que desenvolve o Projeto de Sinalização do Hospital do Instituto de previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais. Desenvolve inúmeros projetos de design gráfico para a Coordenadoria de Cultura do Estado de Minas Gerais, principalmente material de divulgação de eventos. <blockquote></blockquote>
<b>1977</b> Participa do Projeto de Sinalização Urbana da Cidade de Ouro Branco /MG e realiza projetos de programação visual para diversos estabelecimentos comerciais, tais como, Construtora Brazão; Construtora Reside, Papelaria Rex; Confecções Gulp; Laboratórios Biotest; Farmácias Catalão.<blockquote></blockquote>
<b>1976</b> Desenvolve projeto de Sinalização Urbana para Prefeitura de Belo Horizonte, apresentado no DESIGN 76’ Congresso de Design realizado pela ABDI em São Paulo. Como free-lance desenvolve projetos de Programação Visual para diversas empresas comerciais.<blockquote></blockquote>
<b>1975</b> Participa do Projeto de Mobiliário Urbano contratado pelo Programa 06 do Ministério da Indústria e Comércio. Desenvolve como free-lance, projetos de comunicação visual para a rede de Farmácias Santa Marta e as empresas Acqua; Irmãos Fernandes e Fayal.<blockquote></blockquote>
<b>1974</b> Realiza viagem à Europa visitando 11 países. Aprovado no vestibular para o Curso Superior de Desenho Industrial na UMA - Universidade de Minas Gerais. Desenvolve projeto de Sinalização institucional e participa do projeto de Sinalização Urbana para a Cidade de Contagem.<blockquote></blockquote>
<b>1973</b> No dia 13 de janeiro é contratado pelo CETEC - Centro Tecnológico de Minas Gerais - para o cargo de designer/comunicador visual. Participa da equipe de desenvolvimento do Projeto do Edifício sede da USIMINAS coordenada por Álvaro Hardy. Ganha em parceria com Marcelo Resende concurso de Programação Visual da CEMIG.<blockquote></blockquote>
<b>1972</b> Inicia os estudos superiores de Artes Plásticas na Escola Guignard. Começa trabalhar com o arquiteto Álvaro Hardy em projetos de design gráfico. Participa como ilustrador da revista de humor "Aliás". Ganha o primeiro prêmio no Salão de Arte de Divinópolis, Menção Honrosa no Salão Antônio Parreiras de Juiz de Fora e no Primeiro Salão Global de Inverno BH promovido pela Rede Globo.<blockquote></blockquote>
<b>1971/70</b> Colaborar com o arquiteto Cid Horta na apresentação de projetos entre eles da Igreja Santana da Serra e Postos de Gasolina para Texaco.<blockquote></blockquote>
<b>1969</b> Contratado para trabalhar como o arquiteto Alvimar Moreira como desenhista e ilustrador na Construtora Penaco, em Belo Horizonte. <blockquote></blockquote>
<b>1968 </b> Contratado como desenhista técnico pela Construtora Fayal S/A.
<b>1967</b> Primeiras lições de desenho e pintura com José Renato Pimentel.
Eduardo Barroso Netohttp://www.blogger.com/profile/16814881779521512690noreply@blogger.com0