20 de abril de 2018

Dia Mundial da Criatividade e da Inovação

Em 27 de abril de 2017, as Nações Unidas decidiram criar o Dia Mundial da Criatividade e Inovação, escolhendo a data de 21 de abril para incentivar as pessoas a usar a criatividade na solução de problemas para todas as questões relacionadas com os objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
2018 é o primeiro ano em que será celebrado o Dia Mundial da Criatividade e da Inovação, estando programados eventos em varias cidades do Brasil.
http://www.diamundialdacriatividade.com.br/programacao
Entendo a criatividade como sendo a resposta mais surpreendente e satisfatória para um problema de qualquer natureza, usando os recursos disponíveis com economia, simplicidade e engenhosidade. Implica em olhar os problemas em todos os seus aspectos, mesmo os invisíveis, aportando uma solução inovadora e memorável.
Criatividade não é fazer algo novo. É criar uma nova realidade, que encante e seduza, diferente daquela conhecida em seus aspectos funcionais e emocionais. É tornar real aquilo que existia somente no domínio das necessidades e desejos não satisfeitos ou das intenções não realizadas, ampliando as fronteiras do conhecido. Já a inovação é o processo que torna essa nova realidade acessível as pessoas. Para ser criativo é necessário uma mudança de atitude que pode ser traduzida em comportamentos e hábitos cotidianos, tais como:
1. Um inconformismo crônico baseado na certeza que tudo, absolutamente tudo, pode ser melhorado, questionado permanentemente as certezas conclusivas;
2. Uma visão assimétrica, não linear, quântica, capaz de enxergar realidades paralelas e simultâneas, necessária para projetar futuros possíveis e desejáveis;
3. A determinação de não se contentar com as soluções fáceis e pouco arriscadas, posicionadas a meia distância dos extremos, conhecida como o caminho do meio, que é o caminho da mediocridade;
4. O desejo permanente de mudança, saindo da zona de conforto, permitindo uma distância critica, adulterada pelo excesso de proximidade com os problemas;
5. O hábito de nunca trilhar os mesmos caminhos, evitando as rotinas que entorpecem os sentidos e acomodam o espirito e nos tornam escravos de nossos vícios;
6. Experimentar o novo, sem preconceitos e prejuízos, expandindo as portas de percepção e da intuição;
7. Permitir e aceitar os erros, como partes indissociáveis dos processos criativos, sabendo também festejar os acertos estimulando o desejo de ousar e a coragem de arriscar cada vez mais, desbravando territorios desconhecidos, criando assim a espiral virtuosa da criatividade.
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