13 de abril de 2009

A cabeça de Steve Jobs

No Livro “ A cabeça de Steve Jobs” o autor Leander Kahney aponta quatro características principais do pensamento do criador da Apple.
1. Foco (atacar um problema de cada vez)
2. Controle (verticalização da empresa)
3. Autoconfiança (seguir seu instinto e dizer “sim” quando todos dizem “não”)
4. Simplicidade (Tudo tem de ser claro e fácil de entender e usar. Menos é mais. Para ele simplicidade equivale a inteligência)

Temos algo em comum!

3 de abril de 2009

Gad Elmaleh

Esse cara é um dos artistas mais completos que conheci. Ator, músico, cantor e um tremendo comediante e humorista. Embora nascido no Marrocos ninguém é mais Francês do que ele. Carismático e divertido ao extremo consegue traduzir o comportamento e os costumes do povo francês com impressionante humor. Considerado hoje uma das cinco pessoas mais queridas da França. Resta saber quem são os outros quatro.

2 de abril de 2009

Algumas reflexões sobre ICONOGRAFIA

As lendas e os mitos ancestrais, transmitidos de geração a geração, são o ponto de partida para encontrar as pistas da história cultural de uma determinada região, e que permitem a reconstrução de sua verdadeira identidade, capaz de fazer com que as pessoas se conheçam entre si e se reconheçam individualmente, que criem e recriem seu universo de sonhos, e necessidades, que exprimam suas crenças e desejos, que exteriorizem sua visão, única e singular, do mundo que as rodeia. Plasmando, moldando, gravando ou imprimindo na matéria os gestos, as imagens, as cores e as marcas de seu universo simbólico, artistas e artesãos, fazem uma afirmação sobre suas origens, contando parte de sua trajetória cognitiva, e dando indicações sobre prováveis destinos.

Estes conjuntos de elementos visuais constituem a iconografia de uma determinada região e de um determinado grupo social sendo parte indissociável e inalienável de seu patrimônio cultural. Por esta razão devem ser resgatados e preservados, servindo às gerações futuras como uma síntese visual da história. Na diversidade pictórica, nos estilo e padrões, na formas dos objetos, nas linhas e cores mais utilizadas define-se uma linguagem visual que reflete o modo de ser e de viver de cada época.

Uma imagem para ser considerada um ícone necessita estar referenciada no repertório comum, e somente faz sentido se remeter o observador ao contexto original, espaço-temporal, que lhe corresponda. Um ícone não se determina por decreto, não se elege, e nem se escolhe. Existe por sua própria carga de conteúdo e de representação, pela força de seu significado, e por sua aceitação como parte integrante e indissolúvel da cultura de uma determinada região. Cada signo corresponde a um sistema organizado e aceito que constituem uma linguagem comum

São estas referências que nos permitem projetar o futuro, pois para fazê-lo devemos olhar o passado já que é nele que percebemos os caminhos e suas bifurcações, que se dividem, que se somam e se multiplicam, que se cruzam e convergem-se continuamente. Este olhar para trás é que nos permite pensar no amanhã. Entender a assimétrica geometria da vida e do destino, esta espiral de fatos sucessivos e simultâneos que conduzem ao amanhã, e retomando fragmentos de memória constroem novas linguagens e meios de comunicação.

Esta é a base referencial dos processos criativos. Este repertório de símbolos, de signos, de cores e representações, que são identificados e aceitos como marcas indeléveis de uma cultura é que permitem criar e recriar os processos de expressão e de afirmação de uma identidade.