3 de agosto de 2009

Inovação em turismo

Qual o diferencial que um ambiente deve possuir, para atrair e fixar capital humano, intelectual e financeiro?
A resposta pode ser: demanda por trabalho qualificado; infra-estrutura de serviços eficiente; oferta cultural diversificada e espaço de moradia e lazer perto da natureza.
Ambientes que reúnam estas condições estão aptos para impulsionar programas inovadores de turismo, que buscam a qualidade ao invés da quantidade.
Viver e criar neste ambiente é uma experiência única, atributo que torna este espaço um produto a ser qualificado e vendido. Espaço de criação, mas também de produção diferenciada. De atração da inteligência. Resposta as exigências da nova “economia da experiência” que reconhece o valor das experiências vividas.
Um exemplo desta afirmativa podem ser os resultados indiretos da presença do Laboratório Brasileiro de Design, no microcosmo do norte da Ilha de Florianópolis. Em seus dez anos de existência atraiu mais de 200 pesquisadores de todo o mundo. A pequena movimentação da economia local fora do veraneio, mas principalmente o retorno em termos de turismo qualificado são benefícios que foram obtidos pela existência de um centro de excelência em inovação e design que formava, sem saber, “embaixadores da lha”.
Parques tecnológicos constituem-se em uma alternativa para abrigar experimentos inovadores incrementais e revolucionários. Projetos adequados ao perfil do design territorial, capazes de incorporar a dimensão sócio-cultural e ambiental como fator estratégico.
No Brasil existem algumas dezenas de lugares que reúnem estas condições, apenas para citar duas: Foz do Iguaçu e Garanhuns.
Em tempo: Durante o Primeiro Fórum Mundial das Indústrias Criativas que acontecerá em setembro em Monza / Itália a UNESCO anunciará a criação de um Laboratório de Inovação Cultural para os países em desenvolvimento.

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