3 de junho de 2010

O fim da infidelidade ou da fidelidade? A teoria de K-Pax


As novas tecnologias de localização e de comunicação, com a imagem sendo transmitida em tempo real, não comporta mentiras. Se hoje estas tecnologias são opcionais em breve poderão ser obrigatórias. Nesta hipótese todo ser vivente terá de informar onde se encontra para rápida localização em caso de emergência. Informação preciosa para sua proteção e preservação em caso de acidente, doença ou catástrofe eminente. Informação com o custo da perda da privacidade, do direito de se isolar, de se esconder do mundo. Basta uma câmara no formato de um “botom” mostrando aquilo que a pessoa esta vendo e fazendo, 24 horas por dia, transmitida em tempo real e com localização geográfica precisa.
Transportadas para a relação amorosa estas novas tecnologias serão eficaz instrumento de controle das ausências e distancia física. O conceito de monogamia existirá ou não. Deixando de ser um consenso passará a ser uma escolha individual. Novos comportamentos implicarão em novos contratos sociais. Estar com alguém deixará de ser uma expressão geográfica para ser uma expressão onipresente. No planeta K-Pax esta questão já foi aparentemente resolvida, segundo Prot seu mensageiro. Lá não existe família. As crianças são criadas por todos. É a primazia do individuo. Lá também não existem crimes, violências, etc. O sentido de certo e errado faz parte da consciência universal. Porém, de férias na terra Prot descobre o amor, casa, tem filhos, os perde e pira. Ponto final.

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