17 de fevereiro de 2010

A importância do diálogo criativo

As duplas criativas não são novidades no design, na publicidade ou nas empresas inovadoras que se valem do confronto de idéias e opiniões para alcançar níveis crescentes de inovação e de assertividade comercial.
O processo criativo individual é próprio do artista e assim deve ser preservado e estimulado quando o que se pretende é a consolidação de um estilo e de uma identidade própria. Contudo, quando o que se pretende é a afirmação de uma identidade grupal baseada na alteridade, o “eu criativo” tende a desaparecer. O esforço criativo individual, por melhor que seja, (in)corre dois riscos. O primeiro são as restrições do repertório individual, que por mais amplo que seja será sempre finito. O segundo é a perda da distância crítica provocada pela excessiva proximidade com as soluções encontradas. O confronto de idéias, baseadas em experiências diferenciadas, amplia a percepção do todo e obriga a observar problemas ocultos e descobrir novas formas de expressão. Ainda melhor que as duplas de criação são os trios, os quartetos, os quintetos, os sextetos...de criação, como têm sido sistematicamente demonstrado nas oficinas criativas de design realizadas em todo o Brasil e pelo mundo afora com o nome de “Interdesign”.

Um comentário:

  1. Coincido con tu apreción. En equipos creativos multidisciplinarios, la confrontación de ideas,la pluralidad de miradas enriquecen el proyecto y permite la posibilidad de varios interlocutores, matices en los tonos de voz.

    Gracias. Patricio Nadal

    ResponderExcluir

Obrigado por deixar seus comentários.