13 de março de 2008

Duas tendências no design de jóias


Para a maioria das pessoas o design significa apenas a forma e aparência de produtos e mensagens. Embora a questão estética seja uma das principais preocupações de um designer, o mais importante é conseguir compatibilizar os anseios e necessidades daquele que consome com aquele que produz e comercializa. Isto significa desenvolver um produto inovador, singular, diferenciado, com qualidade e alto valor agregado, propiciando o incremento competitivo traduzido pelo aumento nas vendas.

No ramo da joalheria duas grandes tendências de consumo são percebidas. De um lado o crescente interesse pelas “tecnojóias” neologismo criado para as novas tecnologias com roupagem nova e de alto luxo, onde a funcionalidade passou a ser o valor agregado.

Na outra extremidade do mercado estão às pessoas que preferem produtos despojados, com histórias para contar e de lembranças impregnadas em sua matriz cultural, ou ainda, aqueles produtos que se relacionem com uma experiência vivida. No caso das jóias a motivação de compra é quase sempre um modo de tornar perene a lembrança de um momento inesquecível. Junto com a jóia vendida algumas joalherias estão oferecendo serviços complementares, na forma de alternativas criativas para o momento da entrega, tornando ainda mais memorável esta ocasião especial. Momento este que também pode ser projetado.

É sempre oportuno lembrar, no momento de criar uma nova jóia, desenhar uma nova coleção ou mesmo projetar o interior de uma loja, uma frase célebre de Coco Chanel: “luxo não é sinônimo da ostentação. Luxo é o contrário da mediocridade”.

Um comentário:

  1. Claro e objetivo, o artigo deve trazer a reflexão contemporânea, onde o valor agregado da jóia, traz a cultura investida em si. O artesanato e suas raízes estão presentes, e a agregação de Cooperativas Artesanais produzindo sua arte para a criação do designer é legítima, além de socialmente justa.

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